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17/04/2007
-
18h21
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
A Polícia Federal desistiu de tomar hoje os depoimentos dos cinco presos na sexta-feira passada durante a Operação Hurricane (furacão, em inglês). Eles são acusados de terem ligação com um esquema de jogos ilegais.
Inicialmente, a PF chegou a informar que tomaria hoje o depoimento de Marcos Antonio Bretas dos Santos, delegado da Polícia Civil de Niterói. Mais tarde, a PF informou que iria suspender a retomada dos depoimentos.
Dos 25 presos, 20 já foram ouvidos --17 no final de semana e três ontem. A PF ainda precisa ouvir cinco dos 25 presos.
A Folha Online apurou que a PF decidiu não apressar os depoimentos dos detidos na operação. É que os depoimentos dados até agora pouco colaboraram com as investigações da PF. Os detidos têm optado por ficar em silêncio alegando que seus advogados ainda não tiveram acesso aos autos do inquérito.
A expectativa é que os presos passem a colaborar mais daqui por diante, já que o STF (Supremo Tribunal Federal) já autorizou que os advogados tenham acesso aos autos. A Folha Online apurou que um CD com a cópia do processo foi entregue aos advogados.
Os presos estão na sede da Superintendência da PF, em Brasília. Na quarta-feira termina o prazo de prisão temporária, mas a PF irá pedir a prorrogação por mais cinco dias. Para agilizar o tramite, o pedido deve ser feito pela Procuradoria-Geral da República --que mandaria o despacho diretamente para o STF.
A operação desvendou uma organização criminosa que compraria sentenças judiciais para favorecer empresários de casas de jogos e caça níqueis. Entre os envolvidos estão três desembargadores, um procurador regional da República (afastado), três delegados da Polícia Federal, empresários, advogados e bicheiros.
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da Folha Online, em Brasília
A Polícia Federal desistiu de tomar hoje os depoimentos dos cinco presos na sexta-feira passada durante a Operação Hurricane (furacão, em inglês). Eles são acusados de terem ligação com um esquema de jogos ilegais.
Inicialmente, a PF chegou a informar que tomaria hoje o depoimento de Marcos Antonio Bretas dos Santos, delegado da Polícia Civil de Niterói. Mais tarde, a PF informou que iria suspender a retomada dos depoimentos.
Dos 25 presos, 20 já foram ouvidos --17 no final de semana e três ontem. A PF ainda precisa ouvir cinco dos 25 presos.
A Folha Online apurou que a PF decidiu não apressar os depoimentos dos detidos na operação. É que os depoimentos dados até agora pouco colaboraram com as investigações da PF. Os detidos têm optado por ficar em silêncio alegando que seus advogados ainda não tiveram acesso aos autos do inquérito.
A expectativa é que os presos passem a colaborar mais daqui por diante, já que o STF (Supremo Tribunal Federal) já autorizou que os advogados tenham acesso aos autos. A Folha Online apurou que um CD com a cópia do processo foi entregue aos advogados.
Os presos estão na sede da Superintendência da PF, em Brasília. Na quarta-feira termina o prazo de prisão temporária, mas a PF irá pedir a prorrogação por mais cinco dias. Para agilizar o tramite, o pedido deve ser feito pela Procuradoria-Geral da República --que mandaria o despacho diretamente para o STF.
A operação desvendou uma organização criminosa que compraria sentenças judiciais para favorecer empresários de casas de jogos e caça níqueis. Entre os envolvidos estão três desembargadores, um procurador regional da República (afastado), três delegados da Polícia Federal, empresários, advogados e bicheiros.
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