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20/04/2007
-
09h07
da Agência Folha
O "abril vermelho" do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) incluiu o apoio a universitários na invasão de um prédio da Universidade Federal de Viçosa (MG), na última terça-feira.
Cerca de 40 integrantes do MST, convidados pelo DCE (Diretório Central dos Estudantes) para uma assembléia dos estudantes no último dia 17, foram e ficaram para a invasão do Departamento de Engenharia Florestal, que está sem aulas.
A participação do MST na invasão durou cerca de quatro horas. "O pessoal do MST ficou com a gente até o final da tarde [de terça-feira]", disse Ana Maria Amorim Correia, uma das coordenadoras do DCE.
"O MST sempre nos apoiou, e nós também. Como era o 17 de abril [dia em que os sem-terra lembram o massacre de Eldorado do Carajás], os convidamos para falar aos estudantes na assembléia que decidiu pela ocupação."
Até ontem à tarde, os estudantes mantinham o saguão do prédio ocupado. São cerca de 150 estudantes na mobilização, que tem uma extensa pauta de reivindicação. Eles criticam, por exemplo, carência de professores e taxas cobradas.
O vice-reitor da UFV, Cláudio Furtado Soares, lamentou a mobilização do "pequeno grupo" de estudantes e também o envolvimento do MST. "São reivindicações diferentes."
Pedágios
A ABCR (Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias) divulgou ontem que a invasão pelo MST nesta semana de 25 dos 27 pedágios do Estado causou prejuízo de R$ 3,1 milhões, por conta da liberação da passagem dos carros.
No Pará, integrantes do MST invadiram anteontem uma fazenda em Parauapebas, na primeira invasão do movimento no Estado no "abril vermelho", onda de ações cujo objetivo é lembrar o massacre de Eldorado do Carajás, em 1996, quando 19 sem-terra morreram em confronto com a polícia.
A invasão ocorreu um dia após a governadora do Estado, Ana Júlia Carepa (PT), fazer um pedido formal de desculpa aos sem-terra em nome do Estado. Um coronel e um major da PM paraense foram condenados a 228 anos e a 158 anos de prisão pelo massacre, mas aguardam julgamento de recurso em liberdade.
São Paulo
Militantes do MST interditaram na manhã de ontem, por cerca de duas horas, um trecho da BR-153 em Promissão. A sede do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) na cidade permanecia invadida pelo movimento na tarde de ontem.
PAULO PEIXOTO, JOSÉ MASCHIO, SÍLVIA FREIRE e JOSÉ EDUARDO RONDON
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Cerca de 40 integrantes do MST, convidados pelo DCE (Diretório Central dos Estudantes) para uma assembléia dos estudantes no último dia 17, foram e ficaram para a invasão do Departamento de Engenharia Florestal, que está sem aulas.
A participação do MST na invasão durou cerca de quatro horas. "O pessoal do MST ficou com a gente até o final da tarde [de terça-feira]", disse Ana Maria Amorim Correia, uma das coordenadoras do DCE.
"O MST sempre nos apoiou, e nós também. Como era o 17 de abril [dia em que os sem-terra lembram o massacre de Eldorado do Carajás], os convidamos para falar aos estudantes na assembléia que decidiu pela ocupação."
Até ontem à tarde, os estudantes mantinham o saguão do prédio ocupado. São cerca de 150 estudantes na mobilização, que tem uma extensa pauta de reivindicação. Eles criticam, por exemplo, carência de professores e taxas cobradas.
O vice-reitor da UFV, Cláudio Furtado Soares, lamentou a mobilização do "pequeno grupo" de estudantes e também o envolvimento do MST. "São reivindicações diferentes."
Pedágios
A ABCR (Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias) divulgou ontem que a invasão pelo MST nesta semana de 25 dos 27 pedágios do Estado causou prejuízo de R$ 3,1 milhões, por conta da liberação da passagem dos carros.
No Pará, integrantes do MST invadiram anteontem uma fazenda em Parauapebas, na primeira invasão do movimento no Estado no "abril vermelho", onda de ações cujo objetivo é lembrar o massacre de Eldorado do Carajás, em 1996, quando 19 sem-terra morreram em confronto com a polícia.
A invasão ocorreu um dia após a governadora do Estado, Ana Júlia Carepa (PT), fazer um pedido formal de desculpa aos sem-terra em nome do Estado. Um coronel e um major da PM paraense foram condenados a 228 anos e a 158 anos de prisão pelo massacre, mas aguardam julgamento de recurso em liberdade.
São Paulo
Militantes do MST interditaram na manhã de ontem, por cerca de duas horas, um trecho da BR-153 em Promissão. A sede do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) na cidade permanecia invadida pelo movimento na tarde de ontem.
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