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17/04/2007
-
10h10
da Folha Online
Cerca de 3.000 manifestantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) ocupam nesta terça-feira cerca de 20 praças de pedágio do Paraná. Segundo o MST, a ocupação faz parte dos protestos programados para lembrar hoje o Dia Nacional de Luta pela Reforma Agrária.
No Paraná, os manifestantes do MST reivindicam o assentamento de 8.000 trabalhadores rurais, que hoje vivem em acampamentos.
Segundo o MST, as ocupações de hoje atingem as rodovias BR-277, BR-369 e BR-376. Durante a ocupação, os manifestantes vão liberar as cancelas dos pedágios e os veículos não pagarão a tarifa para trafegar por essas rodovias.
Além do Dia Nacional de Luta pela Reforma Agrária, o MST relembra hoje os 11 anos do massacre de Eldorado de Carajás, quando 19 trabalhadores rurais foram assassinados.
Pelo país
O MST intensificou os protestos nesta segunda-feira e realizou manifestações em 13 Estados e no Distrito Federal. As ações fazem parte do chamado "abril vermelho" e tem como objetivo cobrar do governo federal a reforma agrária para assentar 150 mil famílias acampadas pelo país.
"Queremos apresentar por meio das nossas ações uma proposta de desenvolvimento para o campo brasileiro, que tenha como eixo a geração de emprego e a produção de alimentos no sentido de resolvermos os problemas do povo brasileiro", disse José Batista de Oliveira, da direção nacional do MST, em nota.
Segundo o MST, foram realizadas manifestações ontem em São Paulo, Pernambuco, Maranhão, Bahia, Piauí, Rio Grande do Sul, Pará, Santa Catarina, Goiás, Espírito Santo, Mato Grosso, Paraíba e Rio de Janeiro, além do Distrito Federal.
Uma das principais ações do MST foi no Distrito Federal, onde cerca de 800 integrantes do movimento e de outras entidades ocuparam pela manhã o prédio do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) em Brasília. No início da tarde, os sem-terra aceitaram um acordo proposto pela direção do Incra e começaram a desocupar os 23 andares do prédio para se concentrar na garagem. Em contrapartida, o presidente do Incra, Rolf Hackbart, se reuniu uma comissão de trabalhadores rurais para discutir a pauta de reivindicações do MST.
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No Paraná, os manifestantes do MST reivindicam o assentamento de 8.000 trabalhadores rurais, que hoje vivem em acampamentos.
Segundo o MST, as ocupações de hoje atingem as rodovias BR-277, BR-369 e BR-376. Durante a ocupação, os manifestantes vão liberar as cancelas dos pedágios e os veículos não pagarão a tarifa para trafegar por essas rodovias.
Além do Dia Nacional de Luta pela Reforma Agrária, o MST relembra hoje os 11 anos do massacre de Eldorado de Carajás, quando 19 trabalhadores rurais foram assassinados.
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O MST intensificou os protestos nesta segunda-feira e realizou manifestações em 13 Estados e no Distrito Federal. As ações fazem parte do chamado "abril vermelho" e tem como objetivo cobrar do governo federal a reforma agrária para assentar 150 mil famílias acampadas pelo país.
"Queremos apresentar por meio das nossas ações uma proposta de desenvolvimento para o campo brasileiro, que tenha como eixo a geração de emprego e a produção de alimentos no sentido de resolvermos os problemas do povo brasileiro", disse José Batista de Oliveira, da direção nacional do MST, em nota.
Segundo o MST, foram realizadas manifestações ontem em São Paulo, Pernambuco, Maranhão, Bahia, Piauí, Rio Grande do Sul, Pará, Santa Catarina, Goiás, Espírito Santo, Mato Grosso, Paraíba e Rio de Janeiro, além do Distrito Federal.
Uma das principais ações do MST foi no Distrito Federal, onde cerca de 800 integrantes do movimento e de outras entidades ocuparam pela manhã o prédio do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) em Brasília. No início da tarde, os sem-terra aceitaram um acordo proposto pela direção do Incra e começaram a desocupar os 23 andares do prédio para se concentrar na garagem. Em contrapartida, o presidente do Incra, Rolf Hackbart, se reuniu uma comissão de trabalhadores rurais para discutir a pauta de reivindicações do MST.
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