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20/04/2007
-
12h48
ANDRÉA MICHAEL
da Folha de S.Paulo, em Brasília
ANDREZA MATAIS
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
Familiares de três dos 25 presos pela Operação Hurricane (furacão, em inglês), da Polícia Federal, tentaram sacar R$ 3,7 milhões nesta semana de 20 contas bancárias, mas não tiveram sucesso. As operações foram bloqueadas porque os bancos alertaram o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) sobre a movimentação.
Desde que a operação foi deflagrada na última sexta-feira, o Coaf vem acompanhando a movimentação das contas dos suspeitos de participarem de uma organização criminosa que comprava sentenças judiciais para favorecer bicheiros e donos de casas de bingos. Entre os presos estão desembargadores, advogados, empresários e bicheiros.
Fontes da PF confirmaram hoje que o STF (Supremo Tribunal Federal) mandou bloquear bens e contras bancárias de mais de 50 pessoas. Além dos presos, a medida também atinge familiares e sócios. A sugestão foi feita pela PF.
Malha fina
A Folha Online apurou que o Coaf já investigada pelo menos 14 dos 25 presos pela Operação Furacão. De 2001 a 2006, sete relatórios produzidos pelo órgão apontavam movimentações suspeitas de 14 dos presos sinalizando crime de lavagem de dinheiro.
Os relatórios citam 87 nomes, ao todo. Os outros 73 podem estar entre os demais nomes investigados pela PF na Operação Furacão. Essa suspeita fez com que 14 dos presos caíssem na malha fina da Receita Federal.
O Coaf também investiga contas no exterior dos presos. Segundo uma fonte da PF, são muitas contas. Somente Aniz Abrahão David, o Anísio, possui um patrimônio superior a US$ 230 milhões.
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Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Operação Hurricane
Famílias de presos em megaoperação tentam sacar R$ 3,7 mi
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da Folha de S.Paulo, em Brasília
ANDREZA MATAIS
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
Familiares de três dos 25 presos pela Operação Hurricane (furacão, em inglês), da Polícia Federal, tentaram sacar R$ 3,7 milhões nesta semana de 20 contas bancárias, mas não tiveram sucesso. As operações foram bloqueadas porque os bancos alertaram o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) sobre a movimentação.
Desde que a operação foi deflagrada na última sexta-feira, o Coaf vem acompanhando a movimentação das contas dos suspeitos de participarem de uma organização criminosa que comprava sentenças judiciais para favorecer bicheiros e donos de casas de bingos. Entre os presos estão desembargadores, advogados, empresários e bicheiros.
Fontes da PF confirmaram hoje que o STF (Supremo Tribunal Federal) mandou bloquear bens e contras bancárias de mais de 50 pessoas. Além dos presos, a medida também atinge familiares e sócios. A sugestão foi feita pela PF.
Malha fina
A Folha Online apurou que o Coaf já investigada pelo menos 14 dos 25 presos pela Operação Furacão. De 2001 a 2006, sete relatórios produzidos pelo órgão apontavam movimentações suspeitas de 14 dos presos sinalizando crime de lavagem de dinheiro.
Os relatórios citam 87 nomes, ao todo. Os outros 73 podem estar entre os demais nomes investigados pela PF na Operação Furacão. Essa suspeita fez com que 14 dos presos caíssem na malha fina da Receita Federal.
O Coaf também investiga contas no exterior dos presos. Segundo uma fonte da PF, são muitas contas. Somente Aniz Abrahão David, o Anísio, possui um patrimônio superior a US$ 230 milhões.
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