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24/04/2007
-
19h21
da Folha Online
O juiz Djlama Moreira Gomes, da 25ª Vara Federal, divulgou nota hoje negando ter concedido liminares em favor de casas de bingo de São Paulo. O escritório dele foi um dos alvos da Operação Têmis (nome da deusa grega da Justiça) deflagrada na sexta passada pela Polícia Federal contra uma quadrilha especializada em comprar sentenças em favor de casas de bingo e para facilitar a obtenção de créditos tributários.
A PF também realizou buscas e apreensões nas casas e escritórios de três desembargadores (Roberto Haddad, Alda Bastos e Nery da Costa Júnior, da juíza Maria Cristina Cukierkorn (23ª Vara), de uma funcionária da Receita Federal e de um procurador da Fazenda Nacional (Sérgio Ayala).
Em nota, Gomes diz que manifesta-se "publicamente sobre a vinculação do meu nome às recentes operações da Polícia Federal, em São Paulo, com o objetivo de investigar a suposta venda de decisões judiciais por parte de juízes e desembargadores federais da 3ª Região"
Ele também pede para a sociedade não culpar antecipadamente os acusados pela PF. "De início, peço aos meus colegas de magistratura, a cuja classe orgulhosamente pertenço, e à sociedade, a quem devo satisfações da minha conduta como servidor público, que aguardem o desenrolar das investigações e não façam juízo de valor antecipadamente."
"No decorrer dos 38 anos de serviço público sem qualquer mácula, sempre pautei minha conduta pessoal e profissional pelos mais rígidos padrões de honestidade."
Ele afirma ainda que as acusações contra ele promoveram "verdadeiro linchamento público" de sua imagem e abalaram "profundamente sua vida familiar".
"Tenho certeza de que, em breve, todos estes fatos serão esclarecidos e eu poderei prosseguir com a minha vida pessoal e profissional", afirma ele em nota.
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Juiz diz que é vítima de linchamento público e nega favorecimento a bingos
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O juiz Djlama Moreira Gomes, da 25ª Vara Federal, divulgou nota hoje negando ter concedido liminares em favor de casas de bingo de São Paulo. O escritório dele foi um dos alvos da Operação Têmis (nome da deusa grega da Justiça) deflagrada na sexta passada pela Polícia Federal contra uma quadrilha especializada em comprar sentenças em favor de casas de bingo e para facilitar a obtenção de créditos tributários.
A PF também realizou buscas e apreensões nas casas e escritórios de três desembargadores (Roberto Haddad, Alda Bastos e Nery da Costa Júnior, da juíza Maria Cristina Cukierkorn (23ª Vara), de uma funcionária da Receita Federal e de um procurador da Fazenda Nacional (Sérgio Ayala).
Em nota, Gomes diz que manifesta-se "publicamente sobre a vinculação do meu nome às recentes operações da Polícia Federal, em São Paulo, com o objetivo de investigar a suposta venda de decisões judiciais por parte de juízes e desembargadores federais da 3ª Região"
Ele também pede para a sociedade não culpar antecipadamente os acusados pela PF. "De início, peço aos meus colegas de magistratura, a cuja classe orgulhosamente pertenço, e à sociedade, a quem devo satisfações da minha conduta como servidor público, que aguardem o desenrolar das investigações e não façam juízo de valor antecipadamente."
"No decorrer dos 38 anos de serviço público sem qualquer mácula, sempre pautei minha conduta pessoal e profissional pelos mais rígidos padrões de honestidade."
Ele afirma ainda que as acusações contra ele promoveram "verdadeiro linchamento público" de sua imagem e abalaram "profundamente sua vida familiar".
"Tenho certeza de que, em breve, todos estes fatos serão esclarecidos e eu poderei prosseguir com a minha vida pessoal e profissional", afirma ele em nota.
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