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01/05/2007 - 06h20

Veja repercussão da morte de Octavio Frias de Oliveira

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da Folha de S.Paulo

DOM PAULO EVARISTO ARNS, 85, arcebispo emérito de SP:
"Octavio Frias, o amigo de minha primeira hora como arcebispo, em 1970. Foi sempre, até o final de seus dias, o animador dos que lutaram pela democracia, o direito e a liberdade em SP. Seu jornal era também a nossa Folha."

LÁZARO BRANDÃO, 80, presidente do Conselho de Administração do Bradesco:
"Aprendemos a respeitá-lo, pela determinação, pela maneira como conduzia os negócios. E deixou uma lição inquestionável de vida, demonstrou tenacidade enorme no sentido de altruísmo."

LYGIA FAGUNDES TELLES, 84, escritora
"Um homem digno e tão profundo nas suas convicções. Tenho dele uma lembrança muito generosa. Era um batalhador, com tanta vocação, convicto nas suas idéias num país onde a palavra escrita foi para o brejo."

DOM CLÁUDIO HUMMES, 72, ex-arcebispo de SP e atual "ministro" do papa na Congregação para o Clero, em Roma:
"Octavio Frias foi um homem que abriu seu jornal para as mais variadas tendências da democracia. Guardo a imagem de um homem que buscava a excelência em tudo o que fazia."

RUBENS RICUPERO, 70, ex-ministro da Fazenda
"Venho para acompanhar à última morada um amigo querido, generoso, de grande humor. Minha homenagem é, sobretudo, ao ser humano, e também ao grande jornalista, ao grande brasileiro."

JOSÉ MINDLIN, 92, bibliófilo, ex-empresário:
"Octavio Frias de Oliveira era uma pessoa extremamente agradável e competente. A gente tinha confiança nele, sabia que a publicação sempre seria cuidadosa. Frias vai ficar na história."

MARTA SUPLICY,62, ministra do Turismo:
"Tinha uma relação pessoal muito boa com ele. Era uma pessoa que eu admirava. Sinto que foi um grande empreendedor. Era uma pessoa que tinha visão, dinâmico, construiu muita coisa. Acho que é uma perda grande. Para mim, pessoalmente também. Eu gostava dele."

JOÃO CARLOS DI GÊNIO, 67, empresário, dono da rede de colégios Objetivo e reitor da Unip:
"Eu convivi bastante com o seu Frias quando ele foi presidente da Fundação Cásper Libero, da TV Gazeta, na década de 70. Ele reergueu toda a fundação."

OLAVO SETUBAL,84, presidente do Conselho de Administração do Banco Itaú:
"Octavio Frias de Oliveira serviu e continuará servindo de exemplo a todos. Foi protagonista ímpar da modernização da mídia brasileira. Perdi um bom amigo e, com seu falecimento, perdem o Brasil e a imprensa. Mas fica a certeza de que os frutos de seu trabalho continuarão sendo semeados."

ANTONIO CARLOS VALENTE,54, presidente do Grupo Telefônica:
'Comandada por 'seu' Frias, a Folha de S.Paulo não só produziu uma marcante inovação no jornalismo brasileiro como também constituiu-se em agente de fundamental importância na redemocratização do Brasil. Todos aqueles que prezam os valores democráticos sentem, junto com sua família e seus amigos, a perda desse grande brasileiro."

EDEVALDO ALVES DA SILVA, 72, fundador da FMU:
"O Brasil acabou de perder uma de suas maiores personalidades. Um homem excepcional, extraordinário, que realmente levou uma mensagem de simplicidade, de amor e de esperança. Este jornal, que conta as verdades das verdades, é o pensamento extraordinário do nosso grande Frias."

ANTÔNIO ERMÍRIO DE MORAES,78, empresário:
"Frias era muito curioso e sempre fazia muitas perguntas, mas sempre com boa intenção. Sinto muito essa perda. Peço a Deus, e creio que serei atendido, que os herdeiros mantenham o jornal como sempre foi: correto e independente."

GUIDO MANTEGA, 58, ministro da Fazenda:
"A vida de Octavio Frias se confunde com a luta pela democracia e pelas liberdades do país, e o seu principal legado foi o de ter construído o maior jornal do país."

LAUDO NATEL, 86, ex-governador de São Paulo:
"Fui muito amigo do Frias e acompanhei a vida profissional dele desde o tempo em que adquiriu a Folha. É uma perda muito grande, não só para a imprensa mas também para o nosso país."

DELFIM NETTO, 79, ex-ministro da Fazenda:
"A maior qualidade de Frias era sua independência. Como empresário, ele revolucionou a imprensa brasileira. É uma grande perda."

JORGE PAULO LEMANN,68, um dos principais acionistas da InBev:
"Foi um sujeito excepcional. O que eu mais gostava nele, além de ter sido grande empreendedor, era a sua curiosidade e o seu entusiasmo em fazer coisas. O jornal que ele conseguiu montar, abrindo espaço para todas as correntes, é uma marca do grande empreendedor que foi."

MARCO MACIEL (DEM-PE, ex-PFL), 66, senador e ex-vice-presidente da República:
"A morte de Frias priva o Brasil do fulgor de sua inteligência e de sua fecunda contribuição ao país. Ele transformou a Folha em diversificado território de debate de todas as questões nacionais, pois era dotado de forte sentimento de brasilidade."

RONALDO MARZAGÃO, 58, secretário da Segurança Pública de SP:
"Todo cidadão brasileiro é dele devedor."

ORESTES QUÉRCIA, 68, ex-governador de SP
"Frias cumpriu a responsabilidade com a família, com o trabalho e com o país. Fez um grande jornal."

MANUEL ALCEU AFFONSO FERREIRA, 63, advogado:
"Era uma grande alma e uma grande figura."

HENRY SOBEL, 63, rabino da Congregação Israelita Paulista:
"Frias engrandeceu e enriqueceu a democracia no Brasil."

LUIZ CARLOS BRESSER-PEREIRA, 72, ex-ministro da Fazenda:
"Um homem extraordinário, grande empresário e grande jornalista. Queria transformar a Folha num jornal independente e que refletisse a sociedade. Era uma abordagem de empresário, mercadológica, mas política. Como se o jornal fosse da sociedade, não dele."

CLAUDIO LEMBO, 72, ex-governador de São Paulo:
"Conheci o seu Frias por volta de 1970 através do Claudio Abramo. Ele me chamava às vezes para trocar idéias. Ele sempre saía perdendo, mas eu aprendia muito. Era um homem extraordinário e um grande democrata. O Brasil perde muito."

D. GERALDO MAJELLA, 73, presidente da CNBB:
"É um expoente da imprensa do Brasil e marcou, com sua vida, com sua pena, um momento de tanta importância para o país. No Brasil que experimentou dias difíceis no governo de exceção e depois a volta à democracia, foi alguém que ajudou o país a se refazer."

FABIO BARBOSA,52, presidente do ABN Amro Real e da Febraban (Federação Brasileira dos Bancos):
"Octavio Frias foi sempre um batalhador e um astuto observador da evolução dos acontecimentos. Uma grande perda, mas seu senso crítico está perpetuado na postura dos jornais que criou."

JORGE BORNHAUSEN,ex-senador do DEM-SC:
"Era um extraordinário e fascinante cidadão, tinha um grande espírito público, era empreendedor e, sobretudo, amava a verdade e defendia de todos os modos a democracia. Perdemos todos."

CELSO LAFER, ex-chanceler:
"Seu Frias era clara expressão de uma razão vital, tinha extraordinária vivacidade e capacidade, não só empreendedora, mas de perceber aquilo que estava acontecendo em sua volta. Foi, sem dúvida, um renovador da imprensa brasileira."

PAULO MALUF, 75, deputado federal (PP-SP):
"Ele deixa a marca da ética, da eficiência, do amor ao seu país e da verdade. Inovou no jornalismo. Nunca houve uma notícia sobre alguém sem que esse alguém não tivesse sido ouvido e a gente tivesse o outro lado."

ABRAM SZAJMAN, presidente da Fecomercio:
"Fui amigo de Frias. Ele conseguiu por meio de seu jornal ser um autêntico democrata, abrindo seu jornal para que as oposições se manifestassem. A democracia deve um tributo a Octavio Frias."

LUIZ SALES, publicitário:
"Ele era empresário e jornalista, gostava de ser chamado de empresário, mas na realidade ele foi um grande empresário que conseguiu fazer um grande jornal, moderno, atuante, independente. Acho que o país deve muito à história do seu Frias."

JOSÉ ARISTODEMO PINOTTI, 72, secretário de Ensino Superior de São Paulo:
"Era um grande amigo. Suas marcas registradas eram a simplicidade, a ética e a generosidade. Deixou um legado espantoso, não só o tangível, mas também o da independência."

ROBERTO DUAILIBI,sócio-diretor da DPZ:
"Frias sempre prestigiou os agentes de publicidade e os publicitários. Ele levava a sério a recomendação de Henry Luce, o fundador da Time: 'Se você fizer um veículo de comunicação pensando no anunciante, perderá os leitores e os anunciantes. Se fizer o jornal pensando no leitor, ganhará leitores e anunciantes'."

MARCOS VILAÇA, 66, presidente da ABL:
"Com a morte de Octavio Frias, o Brasil perde a figura exemplar de um notável empreendedor, e a Academia Brasileira de Letras, um grande amigo."

IVES GANDRA DA SILVA MARTINS, advogado, membro da Academia Paulista de Letras:
"Houve um momento em que ele foi avalista da democracia no Brasil. Foi na época da invasão da Folha. O governo Collor estava num crescendo ditatorial e ele decidiu enfrentar. A Folha resistiu e então o Collor começou a recuar."

ARMANDO MONTEIRO NETO, presidente da Confederação Nacional das Indústrias:
"O sr. Frias foi uma referência como empresário e empreendedor extraordinário e por sua contribuição para que o Brasil pudesse ter uma imprensa moderna e de qualidade."

LUIZ ANTÔNIO GUIMARÃES MARREY, 52, secretário da Justiça e da Defesa da Cidadania de São Paulo:
"Lamentei muito a morte do sr. Frias. Ele construiu um grande jornal e foi fundamental na luta pela liberdade de imprensa, na presença da Folha na luta pela redemocratização do país, no [movimento] Diretas-Já."

JOÃO CARLOS MARTINS, 66, regente e pianista:
"O sr. Frias era o muro das lamentações de todos os formadores de opinião e para qualquer pessoa que ama o Brasil e que assistia, por exemplo, um momento difícil do país. O ombro do seu Frias era uma espécie de confessionário, para todos os segmentos da sociedade."

MASSIMO FERRARI, 63, dono do restaurante Massimo:
"O Brasil perdeu um vencedor, um guerreiro. E o céu ganhou uma alma única, espetacular."

JOSÉ CARLOS DIAS, 68, advogado criminalista, ex-secretário da Justiça de SP ex-ministro da Justiça:
"Acabo de receber a notícia. Estou ausente de São Paulo. Fiquei profundamente chocado porque o Brasil perde um grande homem de imprensa e eu perco um grande amigo."

MILÚ VILELA, 59, presidente do Faça Parte - Instituto Brasil Voluntário, presidente do MAM (Museu de Arte Moderna) de SP e do Instituto Itaú Cultural:
"Seu Frias era uma pessoa incrível. Acho que ele marcou esse país, primeiro ajudando na redemocratização; segundo, sendo um grande jornalista, que marcou todos os acontecimentos importantes do nosso país, cobrindo de uma maneira correta e exata e com grande patriotismo. Vai deixar muita saudade."

ALOIZIO MERCADANTE, 52, senador do PT: "Seu Frias era a notícia. Tudo nele expressava um profundo interesse pela notícia, pelos rumos do país e pela evolução da humanidade. É uma grande perda para a cultura brasileira. Conversar com ele era sempre um aprendizado, um inesquecível aprendizado. Fará falta, muita falta à democracia brasileira."

HÉLIO COSTA,67, ministro das Comunicações:
"Dr. Octavio era uma referência para o jornalismo e, evidentemente, para os empreendimentos editorais no país e no hemisfério. Nós todos, que acompanhamos a carreira do dr. Octavio e a obra que ele deixa, ficamos extremamente preocupados, sobretudo porque ele sempre foi uma pessoa que teve o equilíbrio que nós gostamos de ver."

RODRIGO CÉSAR REBELLO PINHO, 50, procurador-geral de Justiça do Estado de São Paulo:
"Octavio Frias de Oliveira construiu um dos jornais mais importantes do país e teve uma participação direta na redemocratização do Brasil. Basta lembrar seu apoio à campanha Diretas-Já."

JULIO NEVES, 74, diretor-presidente do Masp:
"Octavio Frias de Oliveira foi conselheiro vitalício do Masp [Museu de Arte de São Paulo] e sempre nos apoiou muito em tudo o que fizemos. Era um entusiasta da cultura. O Brasil perde um benfeitor."


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