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03/05/2007
-
09h06
da Folha Online
O STJ (Superior Tribunal de Justiça), analisa hoje o pedido de afastamento do ministro Paulo Medina, suspeito de integrar suposta máfia que negociava sentenças judiciais em favor de bingos.
O presidente do STJ, ministro Raphael de Barros Monteiro Filho, convocou ontem uma sessão extraordinária do plenário para analisar o pedido de afastamento e abertura de uma sindicância pedidos pelo próprio Medina.
O novo pedido de afastamento do ministro foi feito ontem, após a revelação de novas escutas feitas pela Polícia Federal que mostrariam Medina antecipando seu voto e orientando a defesa a agir em processos que tramitavam no STJ.
Barros disse ontem que a Corte não deverá decidir hoje se Medina será afastado com os vencimentos preservados ou se haverá congelamento do salário do ministro.
Ele ressaltou que "se houver elementos suficientes" o plenário pode decidir pela instauração de um processo administrativo preliminar das investigações, o que agilizaria ainda mais o processo. A punição máxima para o ministro em processo administrativo é a aposentaria compulsória.
Segundo o presidente do STJ, Medina justificou que quer "preservar a credibilidade do tribunal e evitar constrangimento aos seus colegas".
Barros disse ainda que o STJ ainda não recebeu do STF (Supremo Tribunal Federal) as cópias do inquérito --que apontariam indícios de participação de Medina no esquema.
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STJ analisa hoje pedido de afastamento de Medina
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O STJ (Superior Tribunal de Justiça), analisa hoje o pedido de afastamento do ministro Paulo Medina, suspeito de integrar suposta máfia que negociava sentenças judiciais em favor de bingos.
O presidente do STJ, ministro Raphael de Barros Monteiro Filho, convocou ontem uma sessão extraordinária do plenário para analisar o pedido de afastamento e abertura de uma sindicância pedidos pelo próprio Medina.
O novo pedido de afastamento do ministro foi feito ontem, após a revelação de novas escutas feitas pela Polícia Federal que mostrariam Medina antecipando seu voto e orientando a defesa a agir em processos que tramitavam no STJ.
Barros disse ontem que a Corte não deverá decidir hoje se Medina será afastado com os vencimentos preservados ou se haverá congelamento do salário do ministro.
Ele ressaltou que "se houver elementos suficientes" o plenário pode decidir pela instauração de um processo administrativo preliminar das investigações, o que agilizaria ainda mais o processo. A punição máxima para o ministro em processo administrativo é a aposentaria compulsória.
Segundo o presidente do STJ, Medina justificou que quer "preservar a credibilidade do tribunal e evitar constrangimento aos seus colegas".
Barros disse ainda que o STJ ainda não recebeu do STF (Supremo Tribunal Federal) as cópias do inquérito --que apontariam indícios de participação de Medina no esquema.
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