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04/05/2007 - 22h15

Secretário português nega conhecer acusados de ligação com máfia dos jogos

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da Lusa, em Salvador

O secretário de Estado das Comunidades de Portugal, Antônio Braga, disse nesta sexta-feira que não conhece os portugueses supostamente envolvidos no esquema de venda de sentenças judiciais desbaratado pela Polícia Federal na Operação Hurricane e assegurou não ter "qualquer relação" com as acusações que são feitas pelo semanário português "Expresso".

"Não conheço nenhum desses protagonistas. Nunca tive nenhuma relação, a qualquer nível, com as referências que são feitas. Portanto, fico deveras admirado", disse à Agência Lusa Antônio Braga, que se encontra de visita ao Brasil, em Salvador.

O secretário de Estado das Comunidades, um dos três vice-ministros das Relações Exteriores de Portugal, ressaltou que a notícia do Expresso "não tem nenhum sentido", acrescentando que já fez as mesmas declarações ao jornal eletrônico.

A Operação Hurricane, deflagrada no último dia 13, levou à prisão vários juízes, advogados e empresários, entre os quais os portugueses Licínio Bastos e Laurentino dos Santos, por supostamente negociarem sentenças em benefício do funcionamento de casas de jogo.

Antônio Braga ressaltou igualmente que não conhece Laurentino Santos, um dos portugueses detidos, tendo apenas recebido, em audiência, Licínio Bastos, outros dos portugueses envolvidos no caso.

Licínio Bastos foi indicado para cônsul honorário de Portugal em Cabo Frio, faltando a sua nomeação oficial junto às autoridades brasileiras, nomeação que foi suspensa "enquanto se aguarda o desenvolvimento do processo", esclareceu Antônio Braga.

Ainda de acordo com Braga, o currículo de Licínio Bastos indicava que se tratava de uma pessoa com prestígio junto à comunidade portuguesa, tendo mesmo sido nomeado para cidadão honorário do Rio de Janeiro.

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