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16/05/2007
-
09h01
da Folha de S.Paulo, em Brasília
O presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Artur Henrique, classificou de infeliz a declaração de Lula de que servidores em greve por 90 dias estão de "férias". Para ele, Lula e o governo tratam de forma enviesada a discussão sobre o direito de greve dos servidores.
"Primeiro, é preciso garantir o direito dos servidores à negociação coletiva. Depois, se coloca a questão de como regulamentar os conflitos", disse. A CUT é contra o anteprojeto de lei que trata da greve no setor público. Para a central, o conteúdo é "autoritário e indecente" e aborda o assunto com termos usados na ditadura.
Henrique acrescentou que "ninguém gosta de fazer greve" por 30, 60 dias. "Mas sem a garantia de negociação coletiva essa é a única forma de as autoridades responderem às reivindicações", disse.
No comando da greve do Ibama, o presidente da associação nacional dos servidores, a Asibama, Jonas Corrêa, criticou ontem a declaração de Lula. "O governo não pode querer regulamentar o direito de greve retirando uma conquista da Constituição", disse. Ele ponderou que os funcionários do instituto procuram manter serviços essenciais à população durante as greves.
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Declaração do presidente Lula sobre greve de servidores foi infeliz, diz CUT
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"Primeiro, é preciso garantir o direito dos servidores à negociação coletiva. Depois, se coloca a questão de como regulamentar os conflitos", disse. A CUT é contra o anteprojeto de lei que trata da greve no setor público. Para a central, o conteúdo é "autoritário e indecente" e aborda o assunto com termos usados na ditadura.
Henrique acrescentou que "ninguém gosta de fazer greve" por 30, 60 dias. "Mas sem a garantia de negociação coletiva essa é a única forma de as autoridades responderem às reivindicações", disse.
No comando da greve do Ibama, o presidente da associação nacional dos servidores, a Asibama, Jonas Corrêa, criticou ontem a declaração de Lula. "O governo não pode querer regulamentar o direito de greve retirando uma conquista da Constituição", disse. Ele ponderou que os funcionários do instituto procuram manter serviços essenciais à população durante as greves.
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