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23/05/2007 - 17h05

Tarso Genro nega ação política da PF para prejudicar Silas Rondeau

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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília

Em meio às críticas de peemedebistas de que a Operação Navalha visava enfraquecer o ex-ministro de Minas e Energia Silas Rondeau em favor do fortalecimento de outros partidos aliados do Palácio do Planalto, o ministro da Justiça, Tarso Genro, negou hoje que a Polícia Federal atue de forma política. "Não há nenhuma linha específica para a Polícia Federal investigar", disse ele.

"A Polícia Federal vai continuar trabalhando mas nada que crie desequilíbrio entre os Poderes e de forma direcionada a parlamentares e políticos", ressaltou. "A Polícia Federal não está mandatada por ninguém, está perseguindo fatos e não faz avaliação de costumes."

Tarso afirmou que a PF só reuniu indícios contra Rondeau e que não se pode fazer nenhum pré-julgamento. Mas admitiu ter sugerido ao ex-colega que pedisse demissão do cargo, no último domingo, quando vieram à tona as denúncias contra ele.

O ministro da Justiça conversou com Rondeau na presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva numa reunião emergencial quando ambos haviam retornado do Paraguai. "Fiz um exame dos fatos, informando que havia elementos indiciários. Minha sugestão foi para o ministro saísse do governo e evitasse constrangimentos", afirmou.

Segundo o ministro, está agora nas mãos do procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, a análise sobre os dados levantados a respeito do suposto envolvimento de Rondeau em irregularidades apuradas pela Operação Navalha.

Também deverão chegar às mãos do procurador os nomes de outros denunciados que têm direito a foro privilegiado. Mas ele não quis antecipar. "Eu conheço a lista, mas não lembro a quantidade de nomes, pois não contei. Geralmente uma lista de presentes é sempre grande."

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