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19/01/2004
-
12h01
da Folha de S.Paulo
da Folha Online
O jipe Spirit, da Nasa (agência espacial norte-americana), começou sua exploração da cratera Gusev, em Marte, tirando a primeira foto do solo de outro planeta com resolução microscópica. A imagem deve ajudar na busca por traços de água.
"Fizemos o primeiro uso do braço robótico e tiramos a primeira imagem microscópica da superfície de outro planeta", disse Mark Adler, gerente da missão, no JPL (Laboratório de Propulsão a Jato) da Nasa, na Califórnia (EUA). Antes de continuar sua jornada, o Spirit ainda passará por testes com seus dois espectrômetros.
A câmera, uma das ferramentas instaladas na "mão" do robô, é equivalente a uma "lente de aumento" que um geólogo usaria para examinar detalhes estruturais das rochas e do solo. Ela consegue captar detalhes de estruturas que tenham a espessura de um fio de cabelo.
O braço robótico do Spirit tem aproximadamente o tamanho de um braço humano e também os mesmos movimentos --ele possui um "ombro", um "cotovelo" e também um "pulso". "É um dos mais hábeis robôs já enviados ao espaço", disse Eric Baumgartner, engenheiro responsável pelo braço robótico.
Mas, além da câmera microscópica e dos espectrômetros, outras estruturas mais simples também ajudam os cientistas a compreender o solo marciano. As rodas do Spirit deixaram marcas no solo capazes de dar dicas aos cientistas sobre as propriedades físicas da superfície.
"Os rastros do jipe são ótimos", disse Rob Sullivan, da Universidade Cornell, membro da equipe de cientistas da missão. Segundo ele, as marcas mostram que o jipe não atolou e que o solo tem partículas pequenas que formam um desenho bastante preciso dos sulcos das rodas.
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da Folha Online
O jipe Spirit, da Nasa (agência espacial norte-americana), começou sua exploração da cratera Gusev, em Marte, tirando a primeira foto do solo de outro planeta com resolução microscópica. A imagem deve ajudar na busca por traços de água.
"Fizemos o primeiro uso do braço robótico e tiramos a primeira imagem microscópica da superfície de outro planeta", disse Mark Adler, gerente da missão, no JPL (Laboratório de Propulsão a Jato) da Nasa, na Califórnia (EUA). Antes de continuar sua jornada, o Spirit ainda passará por testes com seus dois espectrômetros.
Nasa/JPL/Cornell |
Imagem microscópica do solo marciano |
O braço robótico do Spirit tem aproximadamente o tamanho de um braço humano e também os mesmos movimentos --ele possui um "ombro", um "cotovelo" e também um "pulso". "É um dos mais hábeis robôs já enviados ao espaço", disse Eric Baumgartner, engenheiro responsável pelo braço robótico.
Mas, além da câmera microscópica e dos espectrômetros, outras estruturas mais simples também ajudam os cientistas a compreender o solo marciano. As rodas do Spirit deixaram marcas no solo capazes de dar dicas aos cientistas sobre as propriedades físicas da superfície.
"Os rastros do jipe são ótimos", disse Rob Sullivan, da Universidade Cornell, membro da equipe de cientistas da missão. Segundo ele, as marcas mostram que o jipe não atolou e que o solo tem partículas pequenas que formam um desenho bastante preciso dos sulcos das rodas.
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