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07/08/2001
-
15h23
Durante um encontro da Academia Nacional de Ciências norte-americana, um médico italiano e outros dois cientistas defenderam hoje seus planos para criar bebês humanos clonados em meio a acusações de especialistas em clonagem animal de que atualmente a técnica não é segura em humanos.
Ao afirmar que iria tomar as medidas necessárias para evitar que os bebês nascessem com anomalias graves, o ginecologista Severino Antinori disse que pretende prosseguir na criação dos primeiros bebês clonados do mundo.
Este procedimento, segundo ele, é destinado unicamente a "ajudar os casais estéreis".
O especialista italiano detalhou o procedimento científico que empregará, com uma operação em duas etapas: primeiro, a concepção de um embrião humano que permanecerá congelado e, depois, a criação de um embrião humano no qual será feito um "diagnóstico pré-implantação", para se assegurar que "o feto não apresente nenhuma anormalidade".
O colega de Antinori neste projeto, o cientista grego-chipriota Panos Zavos, disse hoje que eles farão os maiores esforços para garantir que os seres humanos clonados não sofram danos genéticos comuns a outros mamíferos clonados. "Não somos perfeitos, mas tentaremos o máximo de perfeição."
Na semana passada a Câmara dos Representantes dos EUA aprovou o veto à clonagem humana. A prática é proibida em muitos países e, apesar de ainda não ter se manifestado sobre a questão, é provável que o governo de centro-direita da Itália adote também a proibição.
A proibição de clonar bebês a partir de adultos ou de criar embriões para pesquisa médica já foi criticada por cientistas norte-americanos. Esses cientistas argumentam que a ameaça de prisão e de multas para os que infrinjam a lei pode obrigá-los a trabalhar no exterior.
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Cientista italiano oficializa intenção de clonar um ser humano
das agências internacionaisDurante um encontro da Academia Nacional de Ciências norte-americana, um médico italiano e outros dois cientistas defenderam hoje seus planos para criar bebês humanos clonados em meio a acusações de especialistas em clonagem animal de que atualmente a técnica não é segura em humanos.
Ao afirmar que iria tomar as medidas necessárias para evitar que os bebês nascessem com anomalias graves, o ginecologista Severino Antinori disse que pretende prosseguir na criação dos primeiros bebês clonados do mundo.
Este procedimento, segundo ele, é destinado unicamente a "ajudar os casais estéreis".
O especialista italiano detalhou o procedimento científico que empregará, com uma operação em duas etapas: primeiro, a concepção de um embrião humano que permanecerá congelado e, depois, a criação de um embrião humano no qual será feito um "diagnóstico pré-implantação", para se assegurar que "o feto não apresente nenhuma anormalidade".
O colega de Antinori neste projeto, o cientista grego-chipriota Panos Zavos, disse hoje que eles farão os maiores esforços para garantir que os seres humanos clonados não sofram danos genéticos comuns a outros mamíferos clonados. "Não somos perfeitos, mas tentaremos o máximo de perfeição."
Na semana passada a Câmara dos Representantes dos EUA aprovou o veto à clonagem humana. A prática é proibida em muitos países e, apesar de ainda não ter se manifestado sobre a questão, é provável que o governo de centro-direita da Itália adote também a proibição.
A proibição de clonar bebês a partir de adultos ou de criar embriões para pesquisa médica já foi criticada por cientistas norte-americanos. Esses cientistas argumentam que a ameaça de prisão e de multas para os que infrinjam a lei pode obrigá-los a trabalhar no exterior.
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