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23/08/2001
-
20h08
Em novo comunicado oficial divulgado hoje o laboratório Roche informou que o preço praticado no Brasil, para a venda do Viracept (nelfinavir), é um dos menores do mundo e 50% menor do que o praticado nos EUA. A Roche também pretende, a partir de 2002, produzir o nelfinavir no país, o que poderia reduzir ainda mais o preço do medicamento, que integra a lista do coquetel anti-Aids.
A nota informa ainda que a Roche, apesar de "surpresa" com o processo de licenciamento compulsório da patente do nelfinavir, "continua confiante num desfecho favorável e aguardando audiência já solicitada há uma semana com o ministro da Saúde".
A companhia norte-americana Pfizer, dona da patente do Viracept, comunicou hoje que não tem participação nas negociações entre a Roche e o ministério.
Para o presidente da Interfarma _que representa a indústria farmacêutica de pesquisa_, Flávio Vormittag, a licença compulsória deve ser usada em casos de abuso de preços ou de emergência, e não para negociar preços.
Segundo Marcos Levy, diretor de assuntos corporativos da Merck Sharp & Dohme no Brasil, a quebra da patente não preocupa o laboratório e o caso não abriria precedente para a quebra de patente de outros medicamentos. O presidente da Abifarma (Associação Brasileira das Indústrias Farmacêutica), Ciro Mortella, informou que não comentaria o caso.
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Roche diz que preço de droga anti-Aids no Brasil é um dos menores
da Folha de S.PauloEm novo comunicado oficial divulgado hoje o laboratório Roche informou que o preço praticado no Brasil, para a venda do Viracept (nelfinavir), é um dos menores do mundo e 50% menor do que o praticado nos EUA. A Roche também pretende, a partir de 2002, produzir o nelfinavir no país, o que poderia reduzir ainda mais o preço do medicamento, que integra a lista do coquetel anti-Aids.
A nota informa ainda que a Roche, apesar de "surpresa" com o processo de licenciamento compulsório da patente do nelfinavir, "continua confiante num desfecho favorável e aguardando audiência já solicitada há uma semana com o ministro da Saúde".
A companhia norte-americana Pfizer, dona da patente do Viracept, comunicou hoje que não tem participação nas negociações entre a Roche e o ministério.
Para o presidente da Interfarma _que representa a indústria farmacêutica de pesquisa_, Flávio Vormittag, a licença compulsória deve ser usada em casos de abuso de preços ou de emergência, e não para negociar preços.
Segundo Marcos Levy, diretor de assuntos corporativos da Merck Sharp & Dohme no Brasil, a quebra da patente não preocupa o laboratório e o caso não abriria precedente para a quebra de patente de outros medicamentos. O presidente da Abifarma (Associação Brasileira das Indústrias Farmacêutica), Ciro Mortella, informou que não comentaria o caso.
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