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14/01/2005
-
04h45
LUIZ FRANCISCO
da Agência Folha, em Salvador
Acusados de participação em um grupo de extermínio, que seria responsável por pelo menos 22 mortes, sete policiais militares e um ex-policial civil foram reconhecidos por testemunhas solicitadas pelo Gerce (Grupo Especial de Repressão a Crimes de Extermínio), em Salvador (BA). Todos os acusados estão presos desde outubro do ano passado.
De acordo com a delegada Fátima Affonso, vizinhos e parentes das vítimas que foram mortas identificaram os PMs como autores dos crimes, registrados principalmente na periferia da capital baiana. Por medida de segurança, as testemunhas, que chegaram à delegacia em carros da PM, não tiveram nenhum contato com os acusados.
Afastados preventivamente de suas funções, os soldados foram presos durante as investigações realizadas pela Secretaria da Segurança Pública, Ministério Público e Tribunal de Justiça da Bahia. Seis civis, que também são acusados de integrar o grupo de extermínio, continuam presos na Penitenciária Lemos de Brito --os soldados aguardam o julgamento no Batalhão de Choque, em Lauro de Freitas (região metropolitana de Salvador).
A delegada Fátima Affonso disse que fez perguntas específicas às testemunhas "para testar o grau de segurança do reconhecimento". Desde o início do processo, 32 testemunhas arroladas nos inquéritos apontaram os policiais presos como autores dos crimes relacionados pelo Ministério Público --a maioria das vítimas foi morta com um tiro na cabeça.
Por determinação da PM, os acusados foram impedidos de dar qualquer declaração durante o reconhecimento. Os advogados de defesa dos soldados não compareceram ao Complexo Policial dos Barris (centro), local onde foram ouvidas as testemunhas.
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Testemunhas reconhecem acusados de integrar grupo de extermínio
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da Agência Folha, em Salvador
Acusados de participação em um grupo de extermínio, que seria responsável por pelo menos 22 mortes, sete policiais militares e um ex-policial civil foram reconhecidos por testemunhas solicitadas pelo Gerce (Grupo Especial de Repressão a Crimes de Extermínio), em Salvador (BA). Todos os acusados estão presos desde outubro do ano passado.
De acordo com a delegada Fátima Affonso, vizinhos e parentes das vítimas que foram mortas identificaram os PMs como autores dos crimes, registrados principalmente na periferia da capital baiana. Por medida de segurança, as testemunhas, que chegaram à delegacia em carros da PM, não tiveram nenhum contato com os acusados.
Afastados preventivamente de suas funções, os soldados foram presos durante as investigações realizadas pela Secretaria da Segurança Pública, Ministério Público e Tribunal de Justiça da Bahia. Seis civis, que também são acusados de integrar o grupo de extermínio, continuam presos na Penitenciária Lemos de Brito --os soldados aguardam o julgamento no Batalhão de Choque, em Lauro de Freitas (região metropolitana de Salvador).
A delegada Fátima Affonso disse que fez perguntas específicas às testemunhas "para testar o grau de segurança do reconhecimento". Desde o início do processo, 32 testemunhas arroladas nos inquéritos apontaram os policiais presos como autores dos crimes relacionados pelo Ministério Público --a maioria das vítimas foi morta com um tiro na cabeça.
Por determinação da PM, os acusados foram impedidos de dar qualquer declaração durante o reconhecimento. Os advogados de defesa dos soldados não compareceram ao Complexo Policial dos Barris (centro), local onde foram ouvidas as testemunhas.
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