Publicidade
Publicidade
31/01/2005
-
10h00
EDUARDO DE OLIVEIRA
da Agência Folha, em João Pessoa
Um dos principais atrativos turísticos da capital paraibana, o mirante localizado no alto da barreira do Cabo Branco está ruindo. O local dá vista para a ponta do Seixas, o ponto mais oriental da América do Sul, onde a luz do sol alcança primeiro o continente.
Ao lado da placa que identifica o local, cravada próximo a um farol da Marinha, um desmoronamento provocou a destruição de uma parte da mureta do mirante e interditou a área de visitação.
O desabamento nesse trecho representa a face mais visível de um processo que atinge a extensão de cerca de 1,5 km da falésia, segundo análise feita por uma comissão da Secretaria de Infra-Estrutura da Prefeitura de João Pessoa.
De acordo com o engenheiro civil Alessandro Marques, que coordenou os trabalhos, os desmoronamentos têm como causa inicial o choque das ondas contra a falésia, que provocam a destruição da sua base.
Os estudos concluíram ainda que as trepidações provocadas no solo pelo trânsito que ladeia a extensão da falésia contribuem para o processo de destruição.
O secretário de Infra-Estrutura, Frederico Pitanga, disse que a prefeitura da capital paraibana não tem condições materiais nem financeiras para lidar com o problema.
Ele defende que seja formada uma comissão com especialistas de diversas áreas das administrações municipal, estadual e federal, já que a área do farol e um trecho do seu entorno são de domínio da Marinha brasileira.
Uma sugestão para o tratamento do problema é o reforço da base da falésia por meio de uma estrutura de contenção flexível, que pudesse suportar deformações sem sofrer fissuras.
Para evitar novos desmoronamentos na extensão da crista até a base, uma alternativa apresentada é cobri-la com uma manta biodegradável, em trabalho conjunto com o reflorestamento do solo.
Outra idéia é desativar a faixa de trânsito mais próxima à beira do continente. Já o secretário do Planejamento, Luciano Agra, sugeriu transformar a área num parque, o que depende de desapropriações.
Leia mais
Ministério Público apresenta denúncia contra 55 funcionários da Febem
Chuva deixa desabrigados, destrói pontes e mata pelo menos nove em SP
Polícia encontra cinco corpos enterrados em chácara em Marília
Cremerj quer intervenção federal nos hospitais do Rio
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a cidade de João Pessoa (PB)
Mar engole mirante do ponto mais oriental do Brasil
Publicidade
da Agência Folha, em João Pessoa
Um dos principais atrativos turísticos da capital paraibana, o mirante localizado no alto da barreira do Cabo Branco está ruindo. O local dá vista para a ponta do Seixas, o ponto mais oriental da América do Sul, onde a luz do sol alcança primeiro o continente.
Ao lado da placa que identifica o local, cravada próximo a um farol da Marinha, um desmoronamento provocou a destruição de uma parte da mureta do mirante e interditou a área de visitação.
Eduardo Knapp/Folha Imagem |
Erosão atinge um dos pontos turísticos de João Pessoa |
De acordo com o engenheiro civil Alessandro Marques, que coordenou os trabalhos, os desmoronamentos têm como causa inicial o choque das ondas contra a falésia, que provocam a destruição da sua base.
Os estudos concluíram ainda que as trepidações provocadas no solo pelo trânsito que ladeia a extensão da falésia contribuem para o processo de destruição.
O secretário de Infra-Estrutura, Frederico Pitanga, disse que a prefeitura da capital paraibana não tem condições materiais nem financeiras para lidar com o problema.
Ele defende que seja formada uma comissão com especialistas de diversas áreas das administrações municipal, estadual e federal, já que a área do farol e um trecho do seu entorno são de domínio da Marinha brasileira.
Uma sugestão para o tratamento do problema é o reforço da base da falésia por meio de uma estrutura de contenção flexível, que pudesse suportar deformações sem sofrer fissuras.
Para evitar novos desmoronamentos na extensão da crista até a base, uma alternativa apresentada é cobri-la com uma manta biodegradável, em trabalho conjunto com o reflorestamento do solo.
Outra idéia é desativar a faixa de trânsito mais próxima à beira do continente. Já o secretário do Planejamento, Luciano Agra, sugeriu transformar a área num parque, o que depende de desapropriações.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice