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31/01/2005
-
10h57
da Folha Online
A polícia de São Paulo deve voltar a escavar, nesta segunda-feira, a área onde teria sido enterrado o corpo do jornalista Ivandel Godinho Júnior, seqüestrado em 2003. O local --um campo de futebol localizado na zona sul-- foi apontado pelos três suspeitos de envolvimento no crime.
Peritos do IC (Instituto de Criminalística) realizaram na tarde de domingo um mapeamento no terreno, no Capão Redondo. O campo fica nas proximidades da casa que teria sido usada como cativeiro. Ainda não há provas concretas do crime.
Um laudo do IML (Instituto Médico Legal) divulgado no último dia 18 constatou que os primeiros fragmentos de ossos encontrados no local eram de animais, e não do jornalista.
No último dia 21, Fabiano Pavan do Prado, 30, e Wilson de Moraes Silva, 19, participaram de uma reconstituição do crime e, ainda segundo a secretaria, voltaram a afirmar que o jornalista morreu cerca de 72 horas após o seqüestro, em decorrência de um ferimento que não recebeu o atendimento médico necessário.
Crime
Em 22 de outubro de 2003, Godinho Júnior foi rendido em um semáforo próximo à avenida Brigadeiro Faria Lima. A família pagou o resgate em 10 de janeiro do ano passado, mas não recebeu mais notícias.
Os presos, segundo a Polícia Civil, disseram que o jornalista foi agredido no início do seqüestro, ao tentar fugir. O ferimento teria levado Godinho Júnior à morte, 72 horas depois. Em seguida, disseram, ainda de acordo com a polícia, que jogaram cal em cima do corpo da vítima e atearam fogo.
Os rapazes presos afirmaram que haviam sido contratados para vigiar o cativeiro em troca de parte do resgate, mas que o mentor do crime não teria repassado o valor combinado.
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Polícia volta a escavar local onde jornalista teria sido enterrado
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A polícia de São Paulo deve voltar a escavar, nesta segunda-feira, a área onde teria sido enterrado o corpo do jornalista Ivandel Godinho Júnior, seqüestrado em 2003. O local --um campo de futebol localizado na zona sul-- foi apontado pelos três suspeitos de envolvimento no crime.
Peritos do IC (Instituto de Criminalística) realizaram na tarde de domingo um mapeamento no terreno, no Capão Redondo. O campo fica nas proximidades da casa que teria sido usada como cativeiro. Ainda não há provas concretas do crime.
Reprodução |
Ivandel Godinho |
Um laudo do IML (Instituto Médico Legal) divulgado no último dia 18 constatou que os primeiros fragmentos de ossos encontrados no local eram de animais, e não do jornalista.
No último dia 21, Fabiano Pavan do Prado, 30, e Wilson de Moraes Silva, 19, participaram de uma reconstituição do crime e, ainda segundo a secretaria, voltaram a afirmar que o jornalista morreu cerca de 72 horas após o seqüestro, em decorrência de um ferimento que não recebeu o atendimento médico necessário.
Crime
Em 22 de outubro de 2003, Godinho Júnior foi rendido em um semáforo próximo à avenida Brigadeiro Faria Lima. A família pagou o resgate em 10 de janeiro do ano passado, mas não recebeu mais notícias.
Os presos, segundo a Polícia Civil, disseram que o jornalista foi agredido no início do seqüestro, ao tentar fugir. O ferimento teria levado Godinho Júnior à morte, 72 horas depois. Em seguida, disseram, ainda de acordo com a polícia, que jogaram cal em cima do corpo da vítima e atearam fogo.
Os rapazes presos afirmaram que haviam sido contratados para vigiar o cativeiro em troca de parte do resgate, mas que o mentor do crime não teria repassado o valor combinado.
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