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10/02/2005 - 21h24

Perícia não acha arsênico em doce que podia ter envenenado família

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da Agência Folha, em Campinas

Análises preliminares do IC (Instituto de Criminalística) de São Paulo divulgadas nesta quinta-feira não detectaram a presença de arsênico em um creme de chocolate consumido por um casal e duas adolescentes, há 12 dias, em Campinas (95 km de São Paulo).

O médico homeopata Hudson da Silva Carvalho, 46, a mulher dele e a filha de 17 anos morreram. Apenas a filha mais nova, de 15 anos, sobreviveu. Nesta quinta-feira, uma empregada doméstica que trabalhou por nove anos com a família afirmou, segundo a Polícia Civil, que o médico agredia as filhas e que pediu demissão, em novembro de 2004, depois de ser ameaçada.

Um laudo do Instituto Adolfo Lutz confirmou a presença de alta quantidade de arsênico na urina das duas filhas. A polícia diz que o envenenamento aconteceu dentro da casa e que os quatro familiares são suspeitos.

A sobremesa foi o último alimento consumido pela família. O doce foi feito pela adolescente de 15 anos e servido pelo pai, por volta das 20h do sábado. A família começou a passar mal cerca de uma hora depois.

O IC fará uma contraprova, nesta sexta-feira, para confirmar os resultados do laudo sobre o doce. "O resultado não causa perplexidade. A sobremesa continua sendo suspeita porque foi servida em taças que poderiam ter sido contaminadas pelo veneno", disse o delegado Cláudio Alvarenga, responsável pelo caso.

As taças foram lavadas logo após o consumo a pedido do pai, segundo depoimento da filha mais nova. A Folha não teve acesso ao depoimento. As informações foram passadas pelo delegado.

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