Publicidade
Publicidade
15/02/2005
-
18h01
da Folha Online
Depois de quase 20 horas de julgamento, o 2º Tribunal do Júri do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro absolveu o segundo-tenente da Polícia Militar Rodrigo Lavandeira, por 4 votos a 3, na madrugada desta terça-feira. O Ministério Público pode recorrer da decisão.
O réu foi acusado de ter comandado uma incursão no morro do Borel, em 16 de abril de 2003, na Tijuca (zona norte do Rio), que culminou na morte que quatro homens. O júri entendeu que Lavandeira não foi responsável pelos disparos. Em seu depoimento, o réu disse ainda que preocupou-se em prestar socorro às vítimas. No total, cinco PMs foram acusados de envolvimento no crime.
Em outubro do ano passado, o sargento Sidnei Pereira Barreto também foi absolvido. Os julgamentos do também sargento Washington Luiz de Oliveira Avelino, do cabo Marcos Duarte Ramalho e do soldado Paulo Marco da Silva ainda não foram marcados.
As vítimas --o taxista Éverson Gonçalves Silote, 26, o estudante Carlos Magno Nascimento, 18, o mecânico Thiago da Costa Correia da Silva, 19, e o artesão Carlos Alberto da Silva Ferreira, 21-- não tinham antecedentes criminais e foram baleadas pelas costas.
Entre as 10h30 de segunda-feira e as 6h desta terça-feira, foram ouvidas 15 testemunhas.
Habeas corpus
No ano passado, por unanimidade de votos, os desembargadores da 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio recusou um pedido de habeas corpus para que Lavandeira respondesse ao processo em liberdade.
Na ocasião, foi considerado que, caso fosse solto, o PM poderia "afetar o ânimo das testemunhas a ponto de que elas mudem os seus depoimentos".
Leia mais
Secretaria confirma morte por febre maculosa em MG
Menino sofre queimaduras em suposta briga em Recife
Adolescente encontra arquiteto e enfermeira mortos na zona sul de SP
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o morro do Borel
Leia mais notícias no especial Rio sob Tensão
TJ absolve PM acusado de liderar ação que matou 4 no Rio
Publicidade
Depois de quase 20 horas de julgamento, o 2º Tribunal do Júri do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro absolveu o segundo-tenente da Polícia Militar Rodrigo Lavandeira, por 4 votos a 3, na madrugada desta terça-feira. O Ministério Público pode recorrer da decisão.
O réu foi acusado de ter comandado uma incursão no morro do Borel, em 16 de abril de 2003, na Tijuca (zona norte do Rio), que culminou na morte que quatro homens. O júri entendeu que Lavandeira não foi responsável pelos disparos. Em seu depoimento, o réu disse ainda que preocupou-se em prestar socorro às vítimas. No total, cinco PMs foram acusados de envolvimento no crime.
Em outubro do ano passado, o sargento Sidnei Pereira Barreto também foi absolvido. Os julgamentos do também sargento Washington Luiz de Oliveira Avelino, do cabo Marcos Duarte Ramalho e do soldado Paulo Marco da Silva ainda não foram marcados.
As vítimas --o taxista Éverson Gonçalves Silote, 26, o estudante Carlos Magno Nascimento, 18, o mecânico Thiago da Costa Correia da Silva, 19, e o artesão Carlos Alberto da Silva Ferreira, 21-- não tinham antecedentes criminais e foram baleadas pelas costas.
Entre as 10h30 de segunda-feira e as 6h desta terça-feira, foram ouvidas 15 testemunhas.
Habeas corpus
No ano passado, por unanimidade de votos, os desembargadores da 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio recusou um pedido de habeas corpus para que Lavandeira respondesse ao processo em liberdade.
Na ocasião, foi considerado que, caso fosse solto, o PM poderia "afetar o ânimo das testemunhas a ponto de que elas mudem os seus depoimentos".
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice