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24/02/2005
-
20h39
da Folha Online
Quatro representantes da ONG Defesa da Natureza, que era presidida pelo ambientalista Dionísio Júlio Ribeiro Filho, morto no último dia 22, na Reserva do Tinguá, em Nova Iguaçu (RJ), reuniram-se nesta quinta-feira com o secretário da Segurança do Rio, Marcelo Itagiba, para denunciar que ao menos outros dez ambientalistas estão sendo ameaçados de morte no Estado.
Segundo o deputado estadual Carlos Minc (PT-RJ), amigo e colega de Ribeiro Filho, Ribeiro Filho era ameaçado de morte há pelo menos um ano por caçadores de animais silvestres e coletores de palmito que atuavam na região da reserva.
Após o encontro, Itagiba informou que irá instaurar inquérito para apurar ameaças aos ambientalistas. Também ficou acertado que a ONG, que luta pela preservação da fauna e flora da reserva, irá entregar, nos próximos dias, uma lista com os nomes das pessoas ameaçadas.
A área onde Ribeiro Filho foi assassinado também deverá passar por uma varredura em busca de caçadores de animais e coletores de palmito ilegais.
"Por se tratar de área cuja fiscalização e policiamento são de competência federal, as forças estaduais estão prontas para prestar todo o auxílio ao Governo Federal pelo tempo que for necessário", disse o secretário.
Investigações
Além da Polícia Civil, a Polícia Federal também investiga o caso, que é acompanhado pelo Ministério Público Federal.
O presidente da Assembléia Legislativa do Rio, deputado Jorge Picciani (PMDB), designou os deputados Geraldo Moreira (PSB), Coronel Jairo (PSC) e Carlos Minc (PT) para acompanhar as investigações sobre o assassinato do ambientalista
Os deputados presidem, respectivamente, as comissões de Direitos Humanos, Segurança Pública e Defesa do Meio Ambiente.
O corpo do ambientalista foi enterrado nesta quinta, no cemitério de Ricardo de Albuquerque, na zona norte do Rio.
Na noite de quarta, José Reis de Medeiros Alves, 40, foi preso suspeito de matar Ribeiro Filho.
Nota
Em nota oficial, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que "o país deve a mais profunda gratidão [a Ribeiro Filho] por sua luta pela preservação da natureza e pela criação da Reserva do Tinguá".
Lula determinou às autoridades responsáveis que atuem com rigor para solucionar o crime e punir os criminosos.
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Quatro representantes da ONG Defesa da Natureza, que era presidida pelo ambientalista Dionísio Júlio Ribeiro Filho, morto no último dia 22, na Reserva do Tinguá, em Nova Iguaçu (RJ), reuniram-se nesta quinta-feira com o secretário da Segurança do Rio, Marcelo Itagiba, para denunciar que ao menos outros dez ambientalistas estão sendo ameaçados de morte no Estado.
Segundo o deputado estadual Carlos Minc (PT-RJ), amigo e colega de Ribeiro Filho, Ribeiro Filho era ameaçado de morte há pelo menos um ano por caçadores de animais silvestres e coletores de palmito que atuavam na região da reserva.
A.C.Fernandes/Folha Imagem |
Enterro de ambientalista morto a tiros em reserva do Rio |
Após o encontro, Itagiba informou que irá instaurar inquérito para apurar ameaças aos ambientalistas. Também ficou acertado que a ONG, que luta pela preservação da fauna e flora da reserva, irá entregar, nos próximos dias, uma lista com os nomes das pessoas ameaçadas.
A área onde Ribeiro Filho foi assassinado também deverá passar por uma varredura em busca de caçadores de animais e coletores de palmito ilegais.
"Por se tratar de área cuja fiscalização e policiamento são de competência federal, as forças estaduais estão prontas para prestar todo o auxílio ao Governo Federal pelo tempo que for necessário", disse o secretário.
Investigações
Além da Polícia Civil, a Polícia Federal também investiga o caso, que é acompanhado pelo Ministério Público Federal.
O presidente da Assembléia Legislativa do Rio, deputado Jorge Picciani (PMDB), designou os deputados Geraldo Moreira (PSB), Coronel Jairo (PSC) e Carlos Minc (PT) para acompanhar as investigações sobre o assassinato do ambientalista
Os deputados presidem, respectivamente, as comissões de Direitos Humanos, Segurança Pública e Defesa do Meio Ambiente.
O corpo do ambientalista foi enterrado nesta quinta, no cemitério de Ricardo de Albuquerque, na zona norte do Rio.
Na noite de quarta, José Reis de Medeiros Alves, 40, foi preso suspeito de matar Ribeiro Filho.
Nota
Em nota oficial, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que "o país deve a mais profunda gratidão [a Ribeiro Filho] por sua luta pela preservação da natureza e pela criação da Reserva do Tinguá".
Lula determinou às autoridades responsáveis que atuem com rigor para solucionar o crime e punir os criminosos.
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