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29/04/2005
-
09h17
da Folha Online
da Agência Folha
O brasileiro Luiz Augusto Branco, 37, que foi ferido no Iraque no último dia 16, está internado no Hospital Albert Einstein, na zona sul de São Paulo, desde quinta-feira (28). O hospital ainda não divulgou o estado de saúde do paciente.
Segundo o Itamaraty, que confirmou o caso no dia 19, Branco foi ferido após um ataque contra o comboio no qual viajava. Na ocasião, o embaixador no Kuait, Mario Roiter visitou o brasileiro e disse que ele "sofreu queimaduras e fraturas, além de outros ferimentos", e considerou estável seu estado de saúde.
O brasileiro trabalhava para a empresa de segurança australiana Unity Resources Group no Iraque.
Branco é o terceiro brasileiro a ser vítima da violência no Iraque. Em janeiro, o engenheiro João José de Vasconcellos Jr. desapareceu em Beiji. A primeira vítima brasileira foi o representante da ONU no Iraque, Sérgio Vieira de Mello, durante explosão na sede das Nações Unidas em Bagdá, em 2003.
Formação
Nascido em São Paulo, Branco deixou a capital com dez anos de idade e seguiu com a família, de classe média alta, para São José do Rio Preto (440 km de São Paulo).
Em 1986 ele voltou para a capital paulista, para estudar na Escola Politécnica da USP. Depois de dois anos e meio, abandonou o curso, dizendo que não se identificava com a profissão. Ingressou, então, na Faculdade de Direito do Largo São Francisco. Um ano depois voltou a deixar o curso.
Depois, Branco decidiu seguir carreira militar, que lhe deu a oportunidade de servir na força de paz da ONU (Organização das Nações Unidas) enviada a Timor Leste.
Em fevereiro de 1994, ele ingressou na Academia de Polícia Militar do Barro Branco, que prepara seus alunos para se tornarem oficiais da corporação paulista. Branco formou-se em dezembro de 1997. Da academia, foi para o 1º Batalhão de Polícia de Choque, conhecido como Rota (Rondas Ostensivas Tobias Aguiar).
Branco pleiteou e foi um dos escolhidos para integrar a força de paz composta por brasileiros que serviu em Timor Leste, entre 2001 e 2002 --o período exato não foi informado. Em junho de 2004 ele pediu baixa na PM.
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da Agência Folha
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Segundo o Itamaraty, que confirmou o caso no dia 19, Branco foi ferido após um ataque contra o comboio no qual viajava. Na ocasião, o embaixador no Kuait, Mario Roiter visitou o brasileiro e disse que ele "sofreu queimaduras e fraturas, além de outros ferimentos", e considerou estável seu estado de saúde.
O brasileiro trabalhava para a empresa de segurança australiana Unity Resources Group no Iraque.
Branco é o terceiro brasileiro a ser vítima da violência no Iraque. Em janeiro, o engenheiro João José de Vasconcellos Jr. desapareceu em Beiji. A primeira vítima brasileira foi o representante da ONU no Iraque, Sérgio Vieira de Mello, durante explosão na sede das Nações Unidas em Bagdá, em 2003.
Formação
Nascido em São Paulo, Branco deixou a capital com dez anos de idade e seguiu com a família, de classe média alta, para São José do Rio Preto (440 km de São Paulo).
Em 1986 ele voltou para a capital paulista, para estudar na Escola Politécnica da USP. Depois de dois anos e meio, abandonou o curso, dizendo que não se identificava com a profissão. Ingressou, então, na Faculdade de Direito do Largo São Francisco. Um ano depois voltou a deixar o curso.
Depois, Branco decidiu seguir carreira militar, que lhe deu a oportunidade de servir na força de paz da ONU (Organização das Nações Unidas) enviada a Timor Leste.
Em fevereiro de 1994, ele ingressou na Academia de Polícia Militar do Barro Branco, que prepara seus alunos para se tornarem oficiais da corporação paulista. Branco formou-se em dezembro de 1997. Da academia, foi para o 1º Batalhão de Polícia de Choque, conhecido como Rota (Rondas Ostensivas Tobias Aguiar).
Branco pleiteou e foi um dos escolhidos para integrar a força de paz composta por brasileiros que serviu em Timor Leste, entre 2001 e 2002 --o período exato não foi informado. Em junho de 2004 ele pediu baixa na PM.
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