Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
28/05/2005 - 18h54

Desde novembro, 5 mães de jogadores foram libertadas de cativeiros

Publicidade

da Folha Online

Desde novembro de 2004, mães de cinco jogadores de futebol brasileiros foram libertadas de cativeiros localizados no Estado de São Paulo. Uma delas é Alice Nazaré, mãe do zagueiro Marinho, do Corinthians. Ela foi deixada pelos criminosos em São Vicente (litoral), na manhã deste sábado, após pagamento de resgate.

O primeiro caso foi o da mãe do jogador Robinho, do Santos, Marina da Silva Souza, 44. Ela foi levada pelos seqüestradores no dia 6 de novembro do ano passado e ficou 41 dias no cativeiro. Marina foi rendida quando participava de um churrasco na casa de parentes, em Praia Grande (litoral de São Paulo).

Cavallari/Folha Imagem
Robinho e a mãe, em casa após seqüestro
Robinho e a mãe, em casa após seqüestro
Dois homens armados invadiram o local, renderam os convidados e perguntaram quem era a mãe do jogador. Em seguida, as testemunhas foram trancadas em um cômodo e a vítima, levada em seu próprio carro, um Mercedes-Benz Classe A. Um dia depois, o veículo foi encontrado no mesmo município.

Por exigência dos criminosos, Robinho não participou de seis jogos e pagou R$ 200 mil como resgate. Libertada em Perus (zona norte de São Paulo), a vítima tocou a campainha de uma casa e se identificou. Desnutrida, ela teve o cabelo cortado.

Dois casais foram presos sob acusação de envolvimento no caso. Destes, apenas um confessou o crime.

Grafite

O seqüestro da também dona-de-casa Ilma de Castro Libânio, 51, mãe do jogador do São Paulo Edinaldo Batista Libânio, 25, o Grafite, começou no dia 24 de fevereiro, quando três homens invadiram a casa em que a família vive, em Campo Limpo Paulista (57 km de São Paulo).

F.Santos/Folha Imagem
O jogador Grafite, que teve a mãe seqüestrada em fevereiro
O jogador Grafite, que teve a mãe seqüestrada em fevereiro
Antes de fugirem, os seqüestradores amarraram o marido e o filho mais velho dela.

O cativeiro em que ela estava foi encontrado por acaso, no dia seguinte, quando dois homens saíram correndo de uma chácara, no município de Artur Nogueira (151 km de São Paulo), supostamente depois de perceberem a presença de policiais, que estavam em patrulhamento.

A dupla e outro casal estão presos.

Rogério

No último dia 24 de março, a dona-de-casa Inês Fidélis Régis, 57, mãe do jogador Rogério, do Sporting de Lisboa, foi encontrada por policiais da Delegacia Anti-Seqüestro de Campinas (95 km de São Paulo) em um cativeiro em Caraguatatuba (litoral norte de São Paulo).

Três dias antes, ela havia sido rendida em sua casa, em Campinas. A vítima permaneceu amarrada e trancada em um quarto, com apenas um colchão.

Uma jovem de 19 anos foi presa apontada como responsável pela segurança do cativeiro. Após trocar tiros com policiais, um suposto comparsa conseguiu fugir. Outros três acusados foram identificados, mas ainda não foram presos.

Paulo Whitaker/Reuters
Jogador Luis Fabiano, cuja mãe foi libertada de seqüestro
Jogador Luis Fabiano, cuja mãe foi libertada de seqüestro
Luis Fabiano

A mãe do jogador Luis Fabiano, Sandra Clemente, 43, que havia sido seqüestrada no dia 11 de março, foi libertada no último dia 12. A polícia localizou o cativeiro, em Mairinque (66 km de São Paulo), e libertou a vítima.

Ela havia sido rendida por ocupantes de um carro, perto de casa, em Campinas (95 km de São Paulo). Ex-jogador do São Paulo, Luis Fabiano, que atualmente joga no Porto, soube do seqüestro por telefone. Na ocasião, por meio de sua assessoria de imprensa, ele pediu o afastamento dos jornalistas do caso.

Leia mais
  • Polícia deve ouvir mãe de jogador Marinho na próxima semana
  • Seqüestradores libertam mãe do jogador Marinho

    Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre seqüestros
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página