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14/06/2005
-
17h51
da Folha Online
Rebelados da Penitenciária 1 de Presidente Venceslau (620 km a oeste de São Paulo), que mataram cinco rivais nesta terça-feira, ainda mantêm 12 agentes penitenciários reféns, informou a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária. Dois deles foram libertados ilesos.
Segundo o Sifuspesp (Sindicato dos Funcionários dos Sistema Prisional do Estado de São Paulo), um dos reféns libertados relatou que os demais estão sendo ameaçados com estiletes e pedaços de madeira.
A entidade afirma que todos os presos mortos foram degolados. Com os rostos cobertos, os rebelados expuseram as cabeças de ao menos quatro deles, no telhado da unidade. Colchões foram queimados e parte da unidade, chamada Zwinglio Ferreira, destruída.
O motim começou por volta das 8h30. O sindicato afirma que integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital) renderam os funcionários e invadiram o local onde estavam as vítimas --que seriam criminosos expulsos da facção e estariam no chamado "seguro", onde ficam os presos ameaçados.
A secretaria admite que, motivado por um acerto de contas, um grupo de presos invadiu outra ala, ainda não identificada.
Familiares de presos e de agentes penitenciários aguardam do lado externo da penitenciária. A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros estão de prontidão.
Atendendo a uma das reivindicações dos rebelados, o juiz-corregedor da Vara de Execuções Penais de Presidente Prudente (565 km de São Paulo), Fábio D'Urso, uniu-se ao diretor da unidade, Reginaldo Beraldo de Almeida, e ao coordenador das unidades prisionais da região oeste do Estado, Carlos Augusto Panucci, nas negociações.
Com capacidade para 680 presos, a penitenciária abriga 780 atualmente e é uma das mais antigas do Estado.
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Rebelados da Penitenciária 1 de Presidente Venceslau (620 km a oeste de São Paulo), que mataram cinco rivais nesta terça-feira, ainda mantêm 12 agentes penitenciários reféns, informou a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária. Dois deles foram libertados ilesos.
Segundo o Sifuspesp (Sindicato dos Funcionários dos Sistema Prisional do Estado de São Paulo), um dos reféns libertados relatou que os demais estão sendo ameaçados com estiletes e pedaços de madeira.
A entidade afirma que todos os presos mortos foram degolados. Com os rostos cobertos, os rebelados expuseram as cabeças de ao menos quatro deles, no telhado da unidade. Colchões foram queimados e parte da unidade, chamada Zwinglio Ferreira, destruída.
O motim começou por volta das 8h30. O sindicato afirma que integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital) renderam os funcionários e invadiram o local onde estavam as vítimas --que seriam criminosos expulsos da facção e estariam no chamado "seguro", onde ficam os presos ameaçados.
A secretaria admite que, motivado por um acerto de contas, um grupo de presos invadiu outra ala, ainda não identificada.
Familiares de presos e de agentes penitenciários aguardam do lado externo da penitenciária. A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros estão de prontidão.
Atendendo a uma das reivindicações dos rebelados, o juiz-corregedor da Vara de Execuções Penais de Presidente Prudente (565 km de São Paulo), Fábio D'Urso, uniu-se ao diretor da unidade, Reginaldo Beraldo de Almeida, e ao coordenador das unidades prisionais da região oeste do Estado, Carlos Augusto Panucci, nas negociações.
Com capacidade para 680 presos, a penitenciária abriga 780 atualmente e é uma das mais antigas do Estado.
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