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01/07/2005
-
17h24
da Folha Online
O tio materno de Suzane Richthofen disse estar "revoltado e indignado" com a decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça), que concedeu habeas corpus à jovem, acusada de envolvimento na morte dos pais em 2002, em São Paulo. A declaração de Miguel Abdalla foi transmitida por seu advogado, Alberto Toron.
Suzane deixou o Centro de Ressocialização de Rio Claro (175 km de São Paulo) no final da tarde de quarta-feira (29). Porém, o destino de Suzane ainda é incerto.
A advogada Luzia Helena Sanches, afirma que ela está no interior, na casa de tios --a localização não foi confirmada. A advogada disse ter sido contratada pela avó paterna da jovem, Margot Gude Hahmann, já morta.
A reportagem deixou recados no escritório e no celular, mas não conseguiu localizar o advogado Antonio Cláudio Mariz de Oliveira, que defende Suzane.
Habeas corpus
Suzane vai aguardar o julgamento em liberdade. Ela estava presa desde 2002, quando, aos 19 anos, confessou o crime, ao lado do então namorado, Daniel Cravinhos, e do irmão dele, Cristian.
A defesa de Suzane entrou com o pedido de habeas corpus baseado na legislação que determina que o réu só pode ficar preso até o julgamento em casos excepcionais --como oferecer risco à sociedade.
A defesa dos irmãos também deve entrar com um pedido de habeas corpus para que eles aguardem o julgamento em liberdade.
A advogada Gislaine Haddad Jabur, que defende os irmãos, afirmou que deve apresentar o pedido no STJ "nos próximos dias". O assunto deverá ser discutido com os irmãos no próximo final de semana, quando receberão a visita de familiares.
Urso de pelúcia
No mesmo dia em que Suzane deixou o Centro de Ressocialização, o promotor Roberto Tardelli apresentou à imprensa uma arma que supostamente seria de Suzane.
A pistola e quatro caixas de projéteis estavam escondidas em um urso de pelúcia que o promotor afirma ter recebido há um ano de Miguel Abdalla, então tutor de Andreas, irmão de Suzane, e tio dos jovens. Andreas já completou 18 anos e não tem mais tutor.
Segundo Tardelli, Suzane havia pedido para o irmão, Andreas, que escondesse o urso. Ele afirma que a arma nunca foi usada e que incluiu recentemente os objetos nos autos do processo.
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Tio de Suzane Richthofen diz estar indignado com habeas corpus
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O tio materno de Suzane Richthofen disse estar "revoltado e indignado" com a decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça), que concedeu habeas corpus à jovem, acusada de envolvimento na morte dos pais em 2002, em São Paulo. A declaração de Miguel Abdalla foi transmitida por seu advogado, Alberto Toron.
Tuca Vieira/Folha Imagem |
Suzane Richthofen (esq.) deixa penitenciária em SP |
A advogada Luzia Helena Sanches, afirma que ela está no interior, na casa de tios --a localização não foi confirmada. A advogada disse ter sido contratada pela avó paterna da jovem, Margot Gude Hahmann, já morta.
A reportagem deixou recados no escritório e no celular, mas não conseguiu localizar o advogado Antonio Cláudio Mariz de Oliveira, que defende Suzane.
Habeas corpus
Suzane vai aguardar o julgamento em liberdade. Ela estava presa desde 2002, quando, aos 19 anos, confessou o crime, ao lado do então namorado, Daniel Cravinhos, e do irmão dele, Cristian.
A defesa de Suzane entrou com o pedido de habeas corpus baseado na legislação que determina que o réu só pode ficar preso até o julgamento em casos excepcionais --como oferecer risco à sociedade.
A defesa dos irmãos também deve entrar com um pedido de habeas corpus para que eles aguardem o julgamento em liberdade.
A advogada Gislaine Haddad Jabur, que defende os irmãos, afirmou que deve apresentar o pedido no STJ "nos próximos dias". O assunto deverá ser discutido com os irmãos no próximo final de semana, quando receberão a visita de familiares.
A.Porto/ Folha Imagem |
Urso e arma mostrados pela Promotoria |
No mesmo dia em que Suzane deixou o Centro de Ressocialização, o promotor Roberto Tardelli apresentou à imprensa uma arma que supostamente seria de Suzane.
A pistola e quatro caixas de projéteis estavam escondidas em um urso de pelúcia que o promotor afirma ter recebido há um ano de Miguel Abdalla, então tutor de Andreas, irmão de Suzane, e tio dos jovens. Andreas já completou 18 anos e não tem mais tutor.
Segundo Tardelli, Suzane havia pedido para o irmão, Andreas, que escondesse o urso. Ele afirma que a arma nunca foi usada e que incluiu recentemente os objetos nos autos do processo.
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