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02/07/2005
-
08h38
ALEXANDRE HISAYASU
da Folha de S.Paulo, enviado especial a Rio Claro
A estudante Suzane von Richthofen, 22, que confessou ter participado do assassinato dos pais em 2002, está arrependida do crime e com saudades da família, segundo a advogada Luzia Helena Sanches.
Presa desde 2002, Suzane saiu do Centro de Ressocialização Feminino de Rio Claro (175 km de SP) na tarde de quarta-feira por decisão do Superior Tribunal de Justiça e aguardará o julgamento em liberdade. A advogada afirmou que ela deve continuar na casa de parentes paternos no interior de São Paulo.
Suzane é uma jovem "que tem uma personalidade bastante influenciável", de acordo com Sanches. "Ela é uma menina meiga e frágil. Jamais praticaria o crime sozinha." Seus advogados dizem acreditar que ela matou os pais influenciada pelo namorado Daniel Cravinhos e pelo irmão dele, Cristian. Os dois permanecem presos à espera do julgamento.
Sanches foi contratada pela avó paterna de Suzane, Margot Gude Hahmann, que morreu há quatro meses. "A avó queria muito ver a Suzane, mas não tinha condições físicas para visitá-la na cadeia. Pedi à Justiça que Suzane saísse para visitá-la, mas o pedido foi negado", contou Sanches.
Desde então, a advogada visitou Suzane várias vezes na cadeia. Nos encontros, a estudante falava muito em Deus. Ela era muito querida pelas colegas de cela, afirmou Sanches.
A advogada lamentou a polêmica gerada pela soltura de Suzane. "Existem outros casos de pessoas acusadas de homicídio que estão respondendo os processos em liberdade, como o promotor Tales [Ferri Schoedl] e o jornalista [Antonio] Pimenta Neves." Pimenta Neves matou a ex-namorada Sandra Gomide em 2000. Schoedl foi preso sob acusação de matar um rapaz e balear outro em Bertioga (Baixada Santista) no fim de 2004. Eles estão em liberdade aguardando julgamento.
Os irmãos Cravinhos devem decidir neste final de semana se também vão pedir um habeas corpus ao STJ. Eles receberão a visita do pai amanhã, no presídio.
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Suzane von Richthofen está arrependida, afirma advogada
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da Folha de S.Paulo, enviado especial a Rio Claro
A estudante Suzane von Richthofen, 22, que confessou ter participado do assassinato dos pais em 2002, está arrependida do crime e com saudades da família, segundo a advogada Luzia Helena Sanches.
Presa desde 2002, Suzane saiu do Centro de Ressocialização Feminino de Rio Claro (175 km de SP) na tarde de quarta-feira por decisão do Superior Tribunal de Justiça e aguardará o julgamento em liberdade. A advogada afirmou que ela deve continuar na casa de parentes paternos no interior de São Paulo.
Suzane é uma jovem "que tem uma personalidade bastante influenciável", de acordo com Sanches. "Ela é uma menina meiga e frágil. Jamais praticaria o crime sozinha." Seus advogados dizem acreditar que ela matou os pais influenciada pelo namorado Daniel Cravinhos e pelo irmão dele, Cristian. Os dois permanecem presos à espera do julgamento.
Sanches foi contratada pela avó paterna de Suzane, Margot Gude Hahmann, que morreu há quatro meses. "A avó queria muito ver a Suzane, mas não tinha condições físicas para visitá-la na cadeia. Pedi à Justiça que Suzane saísse para visitá-la, mas o pedido foi negado", contou Sanches.
Desde então, a advogada visitou Suzane várias vezes na cadeia. Nos encontros, a estudante falava muito em Deus. Ela era muito querida pelas colegas de cela, afirmou Sanches.
A advogada lamentou a polêmica gerada pela soltura de Suzane. "Existem outros casos de pessoas acusadas de homicídio que estão respondendo os processos em liberdade, como o promotor Tales [Ferri Schoedl] e o jornalista [Antonio] Pimenta Neves." Pimenta Neves matou a ex-namorada Sandra Gomide em 2000. Schoedl foi preso sob acusação de matar um rapaz e balear outro em Bertioga (Baixada Santista) no fim de 2004. Eles estão em liberdade aguardando julgamento.
Os irmãos Cravinhos devem decidir neste final de semana se também vão pedir um habeas corpus ao STJ. Eles receberão a visita do pai amanhã, no presídio.
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