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08/09/2005
-
08h57
da Folha Online
A rebelião na Penitenciária Feminina do Butantã (zona oeste de São Paulo), que havia começado por volta das 9h30 de ontem, terminou por volta das 8h45 desta quinta-feira.
Segundo a Secretaria da Administração Penitenciária, um funcionário que era mantido refém foi libertado sem ferimentos.
As rebeladas exigiam o afastamento da diretora de Segurança e Disciplina da unidade. Durante as negociações, a diretora-geral da penitenciária, Giselda Morato, se comprometeu a afastá-la para apurar denúncias das presas.
No total, quatro pessoas foram feitas reféns --três delas libertadas foram libertadas na quarta-feira. Colchões e diversos cômodos da penitenciária foram queimados. No início do motim, as detentas exibiram uma faixa com a frase: "Fora, direção". Os mesmos dizerem foram escritos com panos no pátio da unidade.
Segundo familiares e detentas, as presas teriam sido humilhadas durante revista íntima realizada na terça-feira por homens do GIR (Grupo de Intervenção Rápida), da Secretaria da Administração Penitenciária. Segundo as presas, até as mulheres grávidas foram submetidas à revista íntima.
A penitenciária tem capacidade para 528 mulheres, mas abriga cerca de 651. Cerca de metade cumpre pena em regime semi-aberto.
Outro lado
A assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária negou ontem que tenham ocorrido abusos durante a revista das detentas.
Segundo a assessoria, a revista foi realizada por agentes penitenciárias, todas mulheres. Os homens não teriam participado da inspeção, ficando apenas com a função de "contenção". Ainda de acordo com a secretaria, foram achados oito celulares, carregadores, uma faca, cocaína e maconha.
Com Agora
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A rebelião na Penitenciária Feminina do Butantã (zona oeste de São Paulo), que havia começado por volta das 9h30 de ontem, terminou por volta das 8h45 desta quinta-feira.
Mario Lalau/Folha Imagem |
Detentas promovem rebelião e mantêm funcionários reféns |
As rebeladas exigiam o afastamento da diretora de Segurança e Disciplina da unidade. Durante as negociações, a diretora-geral da penitenciária, Giselda Morato, se comprometeu a afastá-la para apurar denúncias das presas.
No total, quatro pessoas foram feitas reféns --três delas libertadas foram libertadas na quarta-feira. Colchões e diversos cômodos da penitenciária foram queimados. No início do motim, as detentas exibiram uma faixa com a frase: "Fora, direção". Os mesmos dizerem foram escritos com panos no pátio da unidade.
Segundo familiares e detentas, as presas teriam sido humilhadas durante revista íntima realizada na terça-feira por homens do GIR (Grupo de Intervenção Rápida), da Secretaria da Administração Penitenciária. Segundo as presas, até as mulheres grávidas foram submetidas à revista íntima.
A penitenciária tem capacidade para 528 mulheres, mas abriga cerca de 651. Cerca de metade cumpre pena em regime semi-aberto.
Outro lado
A assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária negou ontem que tenham ocorrido abusos durante a revista das detentas.
Segundo a assessoria, a revista foi realizada por agentes penitenciárias, todas mulheres. Os homens não teriam participado da inspeção, ficando apenas com a função de "contenção". Ainda de acordo com a secretaria, foram achados oito celulares, carregadores, uma faca, cocaína e maconha.
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