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08/09/2005
-
09h09
da Folha Online
Uma equipe do GIR (Grupo de Intervenção Rápida), ligado à Secretaria da Administração Penitenciária de São Paulo, retomou na manhã desta quinta-feira as negociações com os presos da P-2 de Presidente Venceslau (620 km a oeste de São Paulo), rebelados desde o final da tarde de ontem.
Segundo a secretaria, quatro das seis pessoas rendidas permanecem na unidade. Em troca dos dois reféns libertados, os rebelados exigiram atendimento médico emergencial a dois presos, que foram levados a hospitais da região.
No início do motim, telhas foram arrancadas e quebradas. O abastecimento de energia elétrica foi cortado. Focos de incêndio foram iniciados em diversos pontos da unidade. O Corpo de Bombeiros teve que ser acionado para conter o fogo e permanece a postos, assim como a tropa de choque da Polícia Militar.
Recentemente, cerca de 35 presos foram transferidos da P-2 para outras unidades prisionais. Entre eles estava Wanderson Paula de Lima, o Andinho, considerado um dos maiores seqüestradores do Estado.
Existem 780 presos na penitenciária, que tem capacidade para abrigar até 852. Ela recebe presos que estiveram sob o RDD (Regime Disciplinar Diferenciado) em unidades como o Centro de Readaptação Penitenciária de Taubaté e as penitenciárias de Presidente Bernardes e Avaré.
Não há informações oficiais sobre as reivindicações dos rebelados. De acordo com o Sifuspesp, porém, eles exigem o cumprimento de acordos firmados com a ex-diretoria da unidade, destituída em agosto.
Revistas
Durante uma revista realizada na última segunda-feira, segundo o Sifuspesp, foram encontradas duas réplicas de pistolas calibre .40 na base de concreto de uma cama. Elas teriam sido confeccionadas artesanalmente, com madeira, massa modelável e fita isolante.
Foram apreendidas ainda camisas brancas e calças jeans "que, juntas, se assemelham ao uniforme utilizados pela segurança dos presídios".
Quatro dias antes, escavações de um túnel e grades serradas já haviam sido encontrados por agentes de segurança penitenciária e policiais militares da tropa de choque. Também foram apreendidos celulares e artefatos explosivos artesanais, naquela ocasião.
P-1
Em junho, durante uma rebelião que durou cerca de 30 horas, presos da P-1 de Presidente Venceslau degolaram cinco rivais e exibiram as cabeças em hastes de ferro sobre uma das lajes da unidade. Agentes penitenciários foram mantidos reféns. Oito dias depois, 14 fugiram por um túnel.
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Uma equipe do GIR (Grupo de Intervenção Rápida), ligado à Secretaria da Administração Penitenciária de São Paulo, retomou na manhã desta quinta-feira as negociações com os presos da P-2 de Presidente Venceslau (620 km a oeste de São Paulo), rebelados desde o final da tarde de ontem.
Segundo a secretaria, quatro das seis pessoas rendidas permanecem na unidade. Em troca dos dois reféns libertados, os rebelados exigiram atendimento médico emergencial a dois presos, que foram levados a hospitais da região.
No início do motim, telhas foram arrancadas e quebradas. O abastecimento de energia elétrica foi cortado. Focos de incêndio foram iniciados em diversos pontos da unidade. O Corpo de Bombeiros teve que ser acionado para conter o fogo e permanece a postos, assim como a tropa de choque da Polícia Militar.
Recentemente, cerca de 35 presos foram transferidos da P-2 para outras unidades prisionais. Entre eles estava Wanderson Paula de Lima, o Andinho, considerado um dos maiores seqüestradores do Estado.
Existem 780 presos na penitenciária, que tem capacidade para abrigar até 852. Ela recebe presos que estiveram sob o RDD (Regime Disciplinar Diferenciado) em unidades como o Centro de Readaptação Penitenciária de Taubaté e as penitenciárias de Presidente Bernardes e Avaré.
Não há informações oficiais sobre as reivindicações dos rebelados. De acordo com o Sifuspesp, porém, eles exigem o cumprimento de acordos firmados com a ex-diretoria da unidade, destituída em agosto.
Revistas
Durante uma revista realizada na última segunda-feira, segundo o Sifuspesp, foram encontradas duas réplicas de pistolas calibre .40 na base de concreto de uma cama. Elas teriam sido confeccionadas artesanalmente, com madeira, massa modelável e fita isolante.
Foram apreendidas ainda camisas brancas e calças jeans "que, juntas, se assemelham ao uniforme utilizados pela segurança dos presídios".
Quatro dias antes, escavações de um túnel e grades serradas já haviam sido encontrados por agentes de segurança penitenciária e policiais militares da tropa de choque. Também foram apreendidos celulares e artefatos explosivos artesanais, naquela ocasião.
P-1
Em junho, durante uma rebelião que durou cerca de 30 horas, presos da P-1 de Presidente Venceslau degolaram cinco rivais e exibiram as cabeças em hastes de ferro sobre uma das lajes da unidade. Agentes penitenciários foram mantidos reféns. Oito dias depois, 14 fugiram por um túnel.
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