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08/09/2005
-
11h04
da Folha Online
Cerca de 1.750 detentos dos presídios do Roger e Sílvio Porto, em João Pessoa (PB), estão rebelados desde a tarde de quarta-feira (7). Os presos exigem a troca da direção e o fim da revista íntima nas duas unidades.
A rebelião no presídio do Roger começou quando a mulher de um dos detentos foi flagrada tentando entrar no local com um telefone celular e 37g de crack na vagina. Cem mulheres estavam no local para a visita íntima e foram mantidas dentro das celas. A unidade abriga 950 pessoas.
Poucas horas depois, os presos do Sílvio Porto --que tem 800 detentos-- também iniciaram um motim. Setenta mulheres ficaram impedidas de sair. A Secretaria de Cidadania e Justiça, que administra as cadeias, acredita que não houve articulação entre os presos, apesar de eles terem telefones celulares. Durante toda a tarde, detentos ligaram para rádios e emissoras de televisões de João Pessoa.
Durante o tumulto, três pavilhões de cada um dos presídios foram incendiados. Ao todo, cinco funcionários ficaram feridos.
As negociações são conduzidas pelo próprio secretário da Cidadania e Justiça, Pedro Adelson Guedes dos Santos. As conversas haviam sido interrompidas às 17h de ontem, mas retomadas na manhã desta quinta-feira. Um promotor e um juiz de execuções penais participam das negociações.
De acordo com a secretaria, as reivindicações dos presos não serão atendidas.
Campina Grande
Na semana passada, presos da Penitenciária Regional de Campina Grande, também na Paraíba, mantiveram 115 pessoas reféns por cerca de 48 horas. O motim começou depois do anúncio da transferência de 200 homens. Os presos exigiam a mudança da direção da penitenciária e reclamavam da falta de produtos de higiene e comida.
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Cerca de 1.750 detentos dos presídios do Roger e Sílvio Porto, em João Pessoa (PB), estão rebelados desde a tarde de quarta-feira (7). Os presos exigem a troca da direção e o fim da revista íntima nas duas unidades.
A rebelião no presídio do Roger começou quando a mulher de um dos detentos foi flagrada tentando entrar no local com um telefone celular e 37g de crack na vagina. Cem mulheres estavam no local para a visita íntima e foram mantidas dentro das celas. A unidade abriga 950 pessoas.
Poucas horas depois, os presos do Sílvio Porto --que tem 800 detentos-- também iniciaram um motim. Setenta mulheres ficaram impedidas de sair. A Secretaria de Cidadania e Justiça, que administra as cadeias, acredita que não houve articulação entre os presos, apesar de eles terem telefones celulares. Durante toda a tarde, detentos ligaram para rádios e emissoras de televisões de João Pessoa.
Durante o tumulto, três pavilhões de cada um dos presídios foram incendiados. Ao todo, cinco funcionários ficaram feridos.
As negociações são conduzidas pelo próprio secretário da Cidadania e Justiça, Pedro Adelson Guedes dos Santos. As conversas haviam sido interrompidas às 17h de ontem, mas retomadas na manhã desta quinta-feira. Um promotor e um juiz de execuções penais participam das negociações.
De acordo com a secretaria, as reivindicações dos presos não serão atendidas.
Campina Grande
Na semana passada, presos da Penitenciária Regional de Campina Grande, também na Paraíba, mantiveram 115 pessoas reféns por cerca de 48 horas. O motim começou depois do anúncio da transferência de 200 homens. Os presos exigiam a mudança da direção da penitenciária e reclamavam da falta de produtos de higiene e comida.
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