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20/09/2005
-
21h15
da Folha Online
Mudou nesta terça-feira a versão apresentada pela Polícia Federal do Rio para o furto de R$ 2 milhões apreendidos durante a operação Caravelas e levados na madrugada de ontem. Hoje, por meio de sua assessoria de imprensa, o superintendente em exercício, Roberto Prel, admitiu que o dinheiro não estava na sala-forte, mas sim em um cofre menos seguro.
O cofre estaria em uma sala, protegida por grades de ferro, na DRE (Delegacia de Repressão a Entorpecentes). Para chegar aos dólares e euros, os criminosos arrombaram seis fechaduras, e não duas. O cômodo fica no mesmo andar da sala-forte.
Depois do furto, toda a equipe da DRE (Delegacia de Repressão a Entorpecentes) e duas equipes de plantão foram afastadas. Ao todo, 60 agentes --entre eles cinco delegados-- são investigados.
Estaria na sala-forte, porém, a 1,6 tonelada de cocaína apreendida em câmaras frigoríficas de um mercado da Penha (zona oeste do Rio). A droga, vinda da Colômbia, estava escondida entre 50 toneladas de bucho bovino e seria enviada para a Europa.
Por conta da divulgação do furto pela imprensa, a localização dos cofres deverá ser alterada. O temor, ainda segundo a PF, é que o conhecimento da estrutura do prédio estimule e facilite a realização de outros furtos e roubos.
Operação
Na semana passada, as investigações da operação Caravelas culminaram nas prisões do italiano Vladimiro Leopardi, o Miro, proprietário dos restaurantes Satyricon, e da empresária Sandra Tolpiakow sócia no restaurante Capricciosa.
José Antônio Palinhos Jorge Pereira e o empresário português Antônio dos Santos Damaso também foram presos. Eles são apontados pela PF como organizadores de uma rede de distribuição de cocaína colombiana para Portugal. Pereira chefiaria a rede no Brasil e Damaso, internacionalmente.
Leopardi aparece em escutas telefônicas da PF conversando com Palinhos sobre remessas de dinheiro para investimentos nas redes de restaurantes, inclusive para a inauguração da boate Capital, que está sendo construída na lagoa Rodrigo de Freitas (zona sul do Rio).
Em uma cobertura de luxo na Barra da Tijuca, haviam sido encontrados R$ 750 mil e US$ 50 mil. O imóvel, avaliado em R$ 6 milhões, pertence a Damaso.
Mais R$ 500 mil, em notas de R$ 100, foram encontrados em uma mala, no bagageiro de um dos carros que pertenceriam a Palinhos. Dois Cherokee, um Audi, uma Fiorino, um Golf, um Mercedes-Benz e um Porsche Carrera, avaliados em R$ 1 milhão foram apreendidos.
No apartamento dele, em Ipanema (zona sul do Rio), ainda teriam sido encontradas uma pistola Taurus, calibre 380, sem registro e documentos brasileiros e portugueses. Uma lancha de nome Senna, também de Palinhos, foi apreendida em Búzios (RJ).
Com Agência Brasil e Folha de S.Paulo
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Mudou nesta terça-feira a versão apresentada pela Polícia Federal do Rio para o furto de R$ 2 milhões apreendidos durante a operação Caravelas e levados na madrugada de ontem. Hoje, por meio de sua assessoria de imprensa, o superintendente em exercício, Roberto Prel, admitiu que o dinheiro não estava na sala-forte, mas sim em um cofre menos seguro.
O cofre estaria em uma sala, protegida por grades de ferro, na DRE (Delegacia de Repressão a Entorpecentes). Para chegar aos dólares e euros, os criminosos arrombaram seis fechaduras, e não duas. O cômodo fica no mesmo andar da sala-forte.
Depois do furto, toda a equipe da DRE (Delegacia de Repressão a Entorpecentes) e duas equipes de plantão foram afastadas. Ao todo, 60 agentes --entre eles cinco delegados-- são investigados.
Estaria na sala-forte, porém, a 1,6 tonelada de cocaína apreendida em câmaras frigoríficas de um mercado da Penha (zona oeste do Rio). A droga, vinda da Colômbia, estava escondida entre 50 toneladas de bucho bovino e seria enviada para a Europa.
Por conta da divulgação do furto pela imprensa, a localização dos cofres deverá ser alterada. O temor, ainda segundo a PF, é que o conhecimento da estrutura do prédio estimule e facilite a realização de outros furtos e roubos.
Operação
Na semana passada, as investigações da operação Caravelas culminaram nas prisões do italiano Vladimiro Leopardi, o Miro, proprietário dos restaurantes Satyricon, e da empresária Sandra Tolpiakow sócia no restaurante Capricciosa.
José Antônio Palinhos Jorge Pereira e o empresário português Antônio dos Santos Damaso também foram presos. Eles são apontados pela PF como organizadores de uma rede de distribuição de cocaína colombiana para Portugal. Pereira chefiaria a rede no Brasil e Damaso, internacionalmente.
Leopardi aparece em escutas telefônicas da PF conversando com Palinhos sobre remessas de dinheiro para investimentos nas redes de restaurantes, inclusive para a inauguração da boate Capital, que está sendo construída na lagoa Rodrigo de Freitas (zona sul do Rio).
Em uma cobertura de luxo na Barra da Tijuca, haviam sido encontrados R$ 750 mil e US$ 50 mil. O imóvel, avaliado em R$ 6 milhões, pertence a Damaso.
Mais R$ 500 mil, em notas de R$ 100, foram encontrados em uma mala, no bagageiro de um dos carros que pertenceriam a Palinhos. Dois Cherokee, um Audi, uma Fiorino, um Golf, um Mercedes-Benz e um Porsche Carrera, avaliados em R$ 1 milhão foram apreendidos.
No apartamento dele, em Ipanema (zona sul do Rio), ainda teriam sido encontradas uma pistola Taurus, calibre 380, sem registro e documentos brasileiros e portugueses. Uma lancha de nome Senna, também de Palinhos, foi apreendida em Búzios (RJ).
Com Agência Brasil e Folha de S.Paulo
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