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14/10/2005
-
19h31
RENATO SANTIAGO
da Folha Online
O HU (Hospital Universitário) da USP informou nesta sexta-feira que as córneas do estudante de jornalismo Rafael Azevedo Fortes Alves, 21, foram doadas. Ele foi levado ao hospital depois de ser atingido no peito por uma faca pelo colega Fábio Le Senechal Nanni, 21.
O assassinato aconteceu na Rádio USP, onde a vítima trabalhava como estagiário. Nanni entrou na rádio e conversou com Alves por alguns minutos. Em seguida, sacou uma faca e golpeou o colega no peito, por volta das 9h20.
De acordo com a médica Ana Lúcia Sassaki, assistente de direção do HU, Alves chegou ao hospital com o coração parado e, por isso, não foi possível destinar outros de seus órgãos para doação. A disposição do estudante em doar órgãos estava expressa em sua carteira de identidade.
Sassaki afirma que a mãe de Alves, que vive em Caieiras (35 km de São Paulo), já estava sedada quando chegou ao hospital. "Ela estava calma e serena, apesar do horror que aconteceu." Também estiveram no local dois irmãos e dois amigos da vítima.
Motivação
A vítima e o agressor cursavam o segundo ano de jornalismo no período noturno e moravam juntos em uma república no bairro do Butantã (zona oeste de São Paulo), segundo a Agência USP.
Nanni teria dito a estudantes e à polícia que pretendia resolver desavenças com a vítima. Estudantes afirmam que os dois discutiram na noite de quinta (13), durante uma cervejada ocorrida na ECA (Escola de Comunicação e Artes). Segundo a Polícia Civil, a motivação do crime será investigada.
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Córneas de estudante morto com facada na USP foram doadas
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O HU (Hospital Universitário) da USP informou nesta sexta-feira que as córneas do estudante de jornalismo Rafael Azevedo Fortes Alves, 21, foram doadas. Ele foi levado ao hospital depois de ser atingido no peito por uma faca pelo colega Fábio Le Senechal Nanni, 21.
O assassinato aconteceu na Rádio USP, onde a vítima trabalhava como estagiário. Nanni entrou na rádio e conversou com Alves por alguns minutos. Em seguida, sacou uma faca e golpeou o colega no peito, por volta das 9h20.
De acordo com a médica Ana Lúcia Sassaki, assistente de direção do HU, Alves chegou ao hospital com o coração parado e, por isso, não foi possível destinar outros de seus órgãos para doação. A disposição do estudante em doar órgãos estava expressa em sua carteira de identidade.
Sassaki afirma que a mãe de Alves, que vive em Caieiras (35 km de São Paulo), já estava sedada quando chegou ao hospital. "Ela estava calma e serena, apesar do horror que aconteceu." Também estiveram no local dois irmãos e dois amigos da vítima.
Motivação
A vítima e o agressor cursavam o segundo ano de jornalismo no período noturno e moravam juntos em uma república no bairro do Butantã (zona oeste de São Paulo), segundo a Agência USP.
Nanni teria dito a estudantes e à polícia que pretendia resolver desavenças com a vítima. Estudantes afirmam que os dois discutiram na noite de quinta (13), durante uma cervejada ocorrida na ECA (Escola de Comunicação e Artes). Segundo a Polícia Civil, a motivação do crime será investigada.
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