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01/12/2005
-
10h01
da Folha Online
O Ministério da Saúde atrelou o preconceito racial e a vulnerabilidade da população negra à infecção do vírus HIV em campanha que começa a ser divulgada nesta quinta-feira, Dia Mundial de Luta contra a Aids.
Para o ministério, mesmo que não haja provas científicas de que os negros são biologicamente mais suscetíveis à infecção pelo HIV, as más condições sociais e econômicas em que a maioria vive, agravadas pelo próprio racismo, aumentam sua vulnerabilidade.
Entre 2000 e 2004, de acordo com um boletim epidemiológico elaborado pelo próprio ministério, o percentual de casos de Aids registrados entre pacientes que se autodefiniram brancos caiu de 65,5% para 62% entre os homens e de 63,9% para 56,7% entre as mulheres.
Já entre pacientes que disseram ser negros ou pardos, o percentual aumentou de 33,4% para 37,2% entre os homens e de 35,6% para 42,4% entre as mulheres.
De acordo com o Atlas Racial Brasileiro 2004, em geral, 50% da população negra está abaixo da linha de pobreza.
Os homens negros recebem, em média, 47% do que é pago aos brancos. Já o salário das mulheres negras corresponde a pouco mais da metade --54%, em média-- do salário das brancas, de acordo com o Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento).
Os negros também têm escolaridade mais baixa. São, em média, 6,3 anos de estudo contra 8 para brancos. Com isso, segundo a pesquisa de "Conhecimento, Atitudes e Práticas Sexuais na População Brasileira" de 2004, 73% da população branca conhece as formas de transmissão do HIV, para apenas 63,5% da negra.
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O Ministério da Saúde atrelou o preconceito racial e a vulnerabilidade da população negra à infecção do vírus HIV em campanha que começa a ser divulgada nesta quinta-feira, Dia Mundial de Luta contra a Aids.
Para o ministério, mesmo que não haja provas científicas de que os negros são biologicamente mais suscetíveis à infecção pelo HIV, as más condições sociais e econômicas em que a maioria vive, agravadas pelo próprio racismo, aumentam sua vulnerabilidade.
Entre 2000 e 2004, de acordo com um boletim epidemiológico elaborado pelo próprio ministério, o percentual de casos de Aids registrados entre pacientes que se autodefiniram brancos caiu de 65,5% para 62% entre os homens e de 63,9% para 56,7% entre as mulheres.
Já entre pacientes que disseram ser negros ou pardos, o percentual aumentou de 33,4% para 37,2% entre os homens e de 35,6% para 42,4% entre as mulheres.
De acordo com o Atlas Racial Brasileiro 2004, em geral, 50% da população negra está abaixo da linha de pobreza.
Os homens negros recebem, em média, 47% do que é pago aos brancos. Já o salário das mulheres negras corresponde a pouco mais da metade --54%, em média-- do salário das brancas, de acordo com o Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento).
Os negros também têm escolaridade mais baixa. São, em média, 6,3 anos de estudo contra 8 para brancos. Com isso, segundo a pesquisa de "Conhecimento, Atitudes e Práticas Sexuais na População Brasileira" de 2004, 73% da população branca conhece as formas de transmissão do HIV, para apenas 63,5% da negra.
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