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02/12/2005
-
14h02
da Folha Online
O secretário da Segurança do Rio, Marcelo Itagiba, determinou a abertura de um inquérito na Delegacia de Homicídios e a tomada de depoimentos de presos de Bangu 1 sobre o suposto envolvimento na morte dos quatro homens apontados por criminosos como responsáveis pelo ataque ao ônibus da linha 350, na última terça (29).
Os corpos foram encontrados na madrugada de ontem, dentro de um carro. Um cartaz assinado pela facção CVRL, a sigla para Comando Vermelho Roberto Lemgruber --um dos fundadores da facção criminosa--, apontava o grupo como culpado pelo incêndio. Cinco pessoas morreram carbonizadas.
"Se houver indícios de que lideranças da facção presas ordenaram a morte de comparsas, serão todas indiciadas como mandantes no inquérito instaurado na Homicídios, que está incumbida de identificar, também, com o máximo rigor, todos os executores das quatro mortes", afirmou Itagiba na quinta-feira (1º).
De acordo com ele, "caso se comprove a participação de integrantes da facção criminosa no ataque ao ônibus, as lideranças presas também serão indiciadas na co-responsabilidade pelas mortes dos inocentes".
A Secretaria da Administração Penitenciária, responsável pela penitenciária de Bangu, afirma que, até o final da manhã desta sexta, não havia sido comunicada sobre a presença de autoridades policiais no local para ouvir os presos. De acordo com a Secretaria da Segurança, já foi determinado que as lideranças prestem depoimento, o que pode
Identificação
Dos quatro corpos encontrados no carro, dois foram reconhecidos como autores do ataque.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública, dois sobreviventes do ataque foram ao IML (Instituto Médico Legal) e reconheceram Bruno Monteiro Falcão, 18, como o homem que jogou gasolina no coletivo. O outro, que ainda não teve o nome confirmado, teria agredido o motorista.
Vítimas
O ataque ao ônibus ocorreu por volta das 22h30 da última terça na rua Irapuá, na Penha Circular (zona norte). O veículo fazia a linha Passeio-Irajá.
Segundo a polícia, duas ou três jovens aparentando 18 anos fizeram sinal para que o veículo parasse. Em seguida, um homem entrou no ônibus e ordenou a saída do motorista e dos passageiros, mas muitos não conseguiram escapar.
Cinco pessoas morreram carbonizadas. Outras 11 ficaram feridas.
Uma das hipóteses é a de que o ataque ao ônibus tenha sido promovido em represália à morte de um suposto traficante identificado como Leonardo de Souza Ribeiro, 22, o Ciborg. Ele havia sido morto pouco antes, durante um suposto confronto com policiais militares.
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O secretário da Segurança do Rio, Marcelo Itagiba, determinou a abertura de um inquérito na Delegacia de Homicídios e a tomada de depoimentos de presos de Bangu 1 sobre o suposto envolvimento na morte dos quatro homens apontados por criminosos como responsáveis pelo ataque ao ônibus da linha 350, na última terça (29).
Os corpos foram encontrados na madrugada de ontem, dentro de um carro. Um cartaz assinado pela facção CVRL, a sigla para Comando Vermelho Roberto Lemgruber --um dos fundadores da facção criminosa--, apontava o grupo como culpado pelo incêndio. Cinco pessoas morreram carbonizadas.
A.C.Fernandes/Folha Imagem |
![]() |
Cartaz deixado ao lado de corpos |
De acordo com ele, "caso se comprove a participação de integrantes da facção criminosa no ataque ao ônibus, as lideranças presas também serão indiciadas na co-responsabilidade pelas mortes dos inocentes".
A Secretaria da Administração Penitenciária, responsável pela penitenciária de Bangu, afirma que, até o final da manhã desta sexta, não havia sido comunicada sobre a presença de autoridades policiais no local para ouvir os presos. De acordo com a Secretaria da Segurança, já foi determinado que as lideranças prestem depoimento, o que pode
Identificação
Dos quatro corpos encontrados no carro, dois foram reconhecidos como autores do ataque.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública, dois sobreviventes do ataque foram ao IML (Instituto Médico Legal) e reconheceram Bruno Monteiro Falcão, 18, como o homem que jogou gasolina no coletivo. O outro, que ainda não teve o nome confirmado, teria agredido o motorista.
Vítimas
O ataque ao ônibus ocorreu por volta das 22h30 da última terça na rua Irapuá, na Penha Circular (zona norte). O veículo fazia a linha Passeio-Irajá.
Segundo a polícia, duas ou três jovens aparentando 18 anos fizeram sinal para que o veículo parasse. Em seguida, um homem entrou no ônibus e ordenou a saída do motorista e dos passageiros, mas muitos não conseguiram escapar.
Cinco pessoas morreram carbonizadas. Outras 11 ficaram feridas.
Uma das hipóteses é a de que o ataque ao ônibus tenha sido promovido em represália à morte de um suposto traficante identificado como Leonardo de Souza Ribeiro, 22, o Ciborg. Ele havia sido morto pouco antes, durante um suposto confronto com policiais militares.
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