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27/12/2005
-
13h28
da Folha Online
Presos rebelados na Casa de Detenção José Mário Alves da Silva, conhecida como Urso Branco, em Porto Velho (RO), dizem já ter matado dez detentos. No entanto, a direção do presídio só poderá confirmar os supostos assassinatos após uma revista na unidade.
Cerca de 200 pessoas continuam reféns dos presos. A rebelião começou por volta das 17h de domingo (25), durante o horário de visita.
Segundo o diretor do presídio, Bionor Miranda Maia, o motim é contra a transferência do detento Ednildo Paula Souza, o Birrinha, que cumpre pena de 30 anos por roubo e assalto, tido entre os presos como líder do Urso Branco.
Há 15 dias, Birrinha havia fugido do Urso Branco. Na quinta-feira (22), foi recapturado. No sábado (24), de acordo com a direção, o preso foi transferido para uma casa de detenção em Vila Nova.
No início da noite desta segunda, uma comissão de crise, presidida pelo coronel Paulo Carneiro, da Polícia Militar de Rondônia, acatou a reivindicação dos presos. De acordo com Miranda Maia, às 18h15 (20h15 em Brasília) a comissão de crise deu ordem para a transferência de Souza.
A casa de detenção de Vila Nova fica a quatro horas de distância do Urso Branco, em Porto Velho. Conforme a assessoria de imprensa da Polícia Militar, Birrinha já está na cidade e deverá ser levado ainda hoje à unidade, assim que os presos libertarem os reféns.
Os detentos também exigem a melhora no atendimento médico e a redução do número de presos nas celas.
Em abril de 2004, 15 presos foram mortos --cinco decapitados-- durante uma das rebeliões mais sangrentas do país no Presídio Urso Branco. Atualmente, com capacidade para abrigar 360 detentos, a penitenciária conta com cerca de 1.050 presos, segundo a Secretaria de Assuntos Penitenciários de Rondônia.
Com Agência Folha
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Presos rebelados na Casa de Detenção José Mário Alves da Silva, conhecida como Urso Branco, em Porto Velho (RO), dizem já ter matado dez detentos. No entanto, a direção do presídio só poderá confirmar os supostos assassinatos após uma revista na unidade.
Cerca de 200 pessoas continuam reféns dos presos. A rebelião começou por volta das 17h de domingo (25), durante o horário de visita.
Segundo o diretor do presídio, Bionor Miranda Maia, o motim é contra a transferência do detento Ednildo Paula Souza, o Birrinha, que cumpre pena de 30 anos por roubo e assalto, tido entre os presos como líder do Urso Branco.
Há 15 dias, Birrinha havia fugido do Urso Branco. Na quinta-feira (22), foi recapturado. No sábado (24), de acordo com a direção, o preso foi transferido para uma casa de detenção em Vila Nova.
No início da noite desta segunda, uma comissão de crise, presidida pelo coronel Paulo Carneiro, da Polícia Militar de Rondônia, acatou a reivindicação dos presos. De acordo com Miranda Maia, às 18h15 (20h15 em Brasília) a comissão de crise deu ordem para a transferência de Souza.
A casa de detenção de Vila Nova fica a quatro horas de distância do Urso Branco, em Porto Velho. Conforme a assessoria de imprensa da Polícia Militar, Birrinha já está na cidade e deverá ser levado ainda hoje à unidade, assim que os presos libertarem os reféns.
Os detentos também exigem a melhora no atendimento médico e a redução do número de presos nas celas.
Em abril de 2004, 15 presos foram mortos --cinco decapitados-- durante uma das rebeliões mais sangrentas do país no Presídio Urso Branco. Atualmente, com capacidade para abrigar 360 detentos, a penitenciária conta com cerca de 1.050 presos, segundo a Secretaria de Assuntos Penitenciários de Rondônia.
Com Agência Folha
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