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30/12/2005
-
08h51
da Folha Online
A governadora do Rio, Rosinha Matheus (PMDB), afirmou na quinta-feira (29) que a carceragem da Polinter deverá ser desativada até o final de janeiro de 2006. O anúncio foi feito no mesmo dia em que seis policiais civis responsáveis pela carceragem foram afastados, dentro das investigações sobre o resgate que teria sido planejado por um preso, pelo celular.
"A Polinter não tem mais condições de funcionar do jeito que está. Polícia que prende não pode ficar guardando presos. Os detentos devem estar sob responsabilidade do sistema penitenciário", disse a governadora. Com isso, os presos serão transferidos para casas de custódia do Estado.
Com a decisão, o secretário de Segurança Pública, Marcelo Itagiba, enviou ofício ao chefe de Polícia Civil, Álvaro Lins, determinando que todas as providências sejam tomadas para que os presos estejam prontos para ser transferidos à medida que forem sendo abertas as vagas necessárias nas casas de custódia.
Resgate
A ação de resgate ocorreu na última terça-feira (27), quando um grupo de presos chegava para depoimento no fórum da Ilha do Governador (zona norte). Dois policiais civis que faziam a escolta foram mortos.
Detido, um suspeito de participar do plano, disse que a ação foi planejada da carceragem, pelo celular, pelo preso Marcélio de Souza Andrade, que chegou a ser resgatado, mas foi morto durante a fuga. Outro acusado de tráfico de drogas também morreu.
Depois das mortes, Itagiba admitiu que foi "frágil" o esquema de segurança empregado no transporte dos presos.
Na quinta, o chefe da Polícia Civil determinou que as fichas dos criminosos que chegam à Polinter contenham o grau de periculosidade. A nova medida do chefe da polícia tenta diminuir problemas de comunicação interna.
No dia anterior, Lins já havia afirmado que vai aumentar o número de policiais que escoltam presos que deixam as cadeias para audiências.
De acordo com ele, os policiais serão deslocados de outras funções para acompanhar os presos, sacrificando investigações. O chefe da polícia afirmou também que a polícia não tem condições de manter um número de policiais igual ao de presos durante os deslocamentos.
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A governadora do Rio, Rosinha Matheus (PMDB), afirmou na quinta-feira (29) que a carceragem da Polinter deverá ser desativada até o final de janeiro de 2006. O anúncio foi feito no mesmo dia em que seis policiais civis responsáveis pela carceragem foram afastados, dentro das investigações sobre o resgate que teria sido planejado por um preso, pelo celular.
"A Polinter não tem mais condições de funcionar do jeito que está. Polícia que prende não pode ficar guardando presos. Os detentos devem estar sob responsabilidade do sistema penitenciário", disse a governadora. Com isso, os presos serão transferidos para casas de custódia do Estado.
Com a decisão, o secretário de Segurança Pública, Marcelo Itagiba, enviou ofício ao chefe de Polícia Civil, Álvaro Lins, determinando que todas as providências sejam tomadas para que os presos estejam prontos para ser transferidos à medida que forem sendo abertas as vagas necessárias nas casas de custódia.
Resgate
A ação de resgate ocorreu na última terça-feira (27), quando um grupo de presos chegava para depoimento no fórum da Ilha do Governador (zona norte). Dois policiais civis que faziam a escolta foram mortos.
Detido, um suspeito de participar do plano, disse que a ação foi planejada da carceragem, pelo celular, pelo preso Marcélio de Souza Andrade, que chegou a ser resgatado, mas foi morto durante a fuga. Outro acusado de tráfico de drogas também morreu.
Depois das mortes, Itagiba admitiu que foi "frágil" o esquema de segurança empregado no transporte dos presos.
Na quinta, o chefe da Polícia Civil determinou que as fichas dos criminosos que chegam à Polinter contenham o grau de periculosidade. A nova medida do chefe da polícia tenta diminuir problemas de comunicação interna.
No dia anterior, Lins já havia afirmado que vai aumentar o número de policiais que escoltam presos que deixam as cadeias para audiências.
De acordo com ele, os policiais serão deslocados de outras funções para acompanhar os presos, sacrificando investigações. O chefe da polícia afirmou também que a polícia não tem condições de manter um número de policiais igual ao de presos durante os deslocamentos.
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