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18/01/2006
-
13h34
GABRIELA MANZINI
da Folha Online
O juiz Carlos Fonseca Monnerat, da Vara de Execuções Criminais de São Paulo, que negou nesta quarta-feira o retorno de cinco líderes do PCC (Primeiro Comando da Capital) ao RDD (Regime Disciplinar Diferenciado), considerou precipitada a relação entre uma conversa telefônica captada pela polícia e a tentativa de resgate de presos ocorrida no último dia 9.
Para a polícia, a menção do maior líder da facção criminosa, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, era a prova de que ele era o alvo da tentativa de resgate promovida contra a penitenciária 1 do complexo de Presidente Bernardes (589 km de São Paulo), onde ele estava preso.
O juiz ressaltou, sem sua sentença acerca da inclusão do grupo no RDD, que Marcola foi mencionado apenas uma vez, "nas inúmeras horas de gravação". Veja transcrição do diálogo, conforme a sentença de Monnerat:
- Oi.
- E aí, gordão. Já tá falando aqui que é o seguinte, ó moleque. É para buscar o menino lá, o Marcola, entendeu?
- Ahn.
- Tá falando no jornal aqui mano.
- Tá falando?
- Tá. Tá falando que era pra resgatar o Marcos Camacho, o Marcola. Eu tô com jornal aqui. Ele está aqui. Eu mandei comprar, vem pra cá.
- É, eu estou com o jornal aqui também.
- O bagulho é louco. Tá bom, eu estou aqui te aguardando.
- Falou.
- Falou.
Na sentença, Monnerat afirma que "apenas após a conclusão ou ao menos o avanço das investigações é que se poderá saber se o diálogo não se referia apenas a uma notícia de jornal, ou se fazia referência à afirmação contida na petição [de inclusão do grupo no RDD]".
O RDD determina que os presos fiquem recolhidos em uma cela individual durante 22 horas por dia e recebe visitas semanais, de duas pessoas, durante duas horas. A internação e tem duração máxima de 360 dias.
Com Folha de S.Paulo
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O juiz Carlos Fonseca Monnerat, da Vara de Execuções Criminais de São Paulo, que negou nesta quarta-feira o retorno de cinco líderes do PCC (Primeiro Comando da Capital) ao RDD (Regime Disciplinar Diferenciado), considerou precipitada a relação entre uma conversa telefônica captada pela polícia e a tentativa de resgate de presos ocorrida no último dia 9.
Para a polícia, a menção do maior líder da facção criminosa, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, era a prova de que ele era o alvo da tentativa de resgate promovida contra a penitenciária 1 do complexo de Presidente Bernardes (589 km de São Paulo), onde ele estava preso.
O juiz ressaltou, sem sua sentença acerca da inclusão do grupo no RDD, que Marcola foi mencionado apenas uma vez, "nas inúmeras horas de gravação". Veja transcrição do diálogo, conforme a sentença de Monnerat:
- Oi.
- E aí, gordão. Já tá falando aqui que é o seguinte, ó moleque. É para buscar o menino lá, o Marcola, entendeu?
- Ahn.
- Tá falando no jornal aqui mano.
- Tá falando?
- Tá. Tá falando que era pra resgatar o Marcos Camacho, o Marcola. Eu tô com jornal aqui. Ele está aqui. Eu mandei comprar, vem pra cá.
- É, eu estou com o jornal aqui também.
- O bagulho é louco. Tá bom, eu estou aqui te aguardando.
- Falou.
- Falou.
Na sentença, Monnerat afirma que "apenas após a conclusão ou ao menos o avanço das investigações é que se poderá saber se o diálogo não se referia apenas a uma notícia de jornal, ou se fazia referência à afirmação contida na petição [de inclusão do grupo no RDD]".
O RDD determina que os presos fiquem recolhidos em uma cela individual durante 22 horas por dia e recebe visitas semanais, de duas pessoas, durante duas horas. A internação e tem duração máxima de 360 dias.
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