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03/02/2006
-
20h53
RENATA BAPTISTA
da Agência Folha
A moradora de rua Luciene Coutinho Souza, 26, foi presa em flagrante na noite de quinta-feira (2) em Belo Horizonte. Ela admitiu, em depoimento à Polícia Civil, ter participado do espancamento das filhas que resultou na morte de uma delas, que tinha 18 meses.
Souza chegou com a filha mais nova já morta ao pronto-socorro de Venda Nova. Como os médicos notaram sinais de agressão no corpo da criança, notificaram a polícia, que foi à casa abandonada onde elas se abrigavam, na região norte de Belo Horizonte. Lá, os policiais encontraram a outra filha de Souza, de 5 anos.
A menina foi levada ao hospital em estado de choque e apresentava equimoses e arranhões por todo o corpo. Ela teve alta hoje e foi abrigada em uma instituição cujo nome está sendo mantido sob sigilo pelo Conselho Tutelar. O caso está agora com o Juizado da Infância e da Juventude.
A polícia ainda procura o namorado de Souza, identificado pelo apelido de "Carioca", que segundo ela também teria participado do espancamento.
A moradora de rua está presa no Departamento de Investigações. De acordo com o delegado Alcides Costa, da Divisão de Homicídios, ela disse que bateu nas meninas pois elas estavam chorando. Nos primeiros depoimentos, ela negou participação no crime, atribuindo total responsabilidade ao namorado, com quem vive há cerca de um ano.
Segundo Costa, Souza ainda teria revelado que era mãe de outra garota, que mora em Manaus com a avó materna, e que estaria grávida de três meses.
A conselheira tutelar Marlene Damasceno disse ter ficado surpresa com a notícia. Ela conheceu a mãe e as crianças, que são naturais da Paraíba, há cerca de um mês, quando foi notificá-las por uma denúncia de mendicância.
"A moça parecia muito zelosa com as crianças, e estava inclusive amamentando a bebê. Não mostrava traços de agressividade de maneira alguma", afirmou.
Segundo Damasceno, a família estava sendo atendida por um programa de orientação da assistência social da prefeitura. "A Luciene sempre comparecia quando era solicitada." Souza não havia constituído advogado.
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Souza chegou com a filha mais nova já morta ao pronto-socorro de Venda Nova. Como os médicos notaram sinais de agressão no corpo da criança, notificaram a polícia, que foi à casa abandonada onde elas se abrigavam, na região norte de Belo Horizonte. Lá, os policiais encontraram a outra filha de Souza, de 5 anos.
A menina foi levada ao hospital em estado de choque e apresentava equimoses e arranhões por todo o corpo. Ela teve alta hoje e foi abrigada em uma instituição cujo nome está sendo mantido sob sigilo pelo Conselho Tutelar. O caso está agora com o Juizado da Infância e da Juventude.
A polícia ainda procura o namorado de Souza, identificado pelo apelido de "Carioca", que segundo ela também teria participado do espancamento.
A moradora de rua está presa no Departamento de Investigações. De acordo com o delegado Alcides Costa, da Divisão de Homicídios, ela disse que bateu nas meninas pois elas estavam chorando. Nos primeiros depoimentos, ela negou participação no crime, atribuindo total responsabilidade ao namorado, com quem vive há cerca de um ano.
Segundo Costa, Souza ainda teria revelado que era mãe de outra garota, que mora em Manaus com a avó materna, e que estaria grávida de três meses.
A conselheira tutelar Marlene Damasceno disse ter ficado surpresa com a notícia. Ela conheceu a mãe e as crianças, que são naturais da Paraíba, há cerca de um mês, quando foi notificá-las por uma denúncia de mendicância.
"A moça parecia muito zelosa com as crianças, e estava inclusive amamentando a bebê. Não mostrava traços de agressividade de maneira alguma", afirmou.
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