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25/02/2006 - 02h52

Carros da Nenê de Vila Matilde apresentam problemas no sambódromo

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da Folha Online

Embalada por uma "ópera-samba", a Nenê de Vila Matilde entrou no sambódromo de São Paulo por volta da 1h50 deste sábado e foi prejudicada por problemas na barra de direção de três carros alegóricos.

A escola falou sobre a questão do racismo, mas de uma forma mais alegre, com o enredo "Mamma Bahia - Ópera Negra Lídia de Oxum".

A ópera "Negra Lídia de Oxum", que fala sobre um amor impossível, serviu de base para uma homenagem à história do negro na Bahia.

Dividida em atos como uma ópera, a escola começou com a chegada dos escravos para trabalhar nos canaviais, falou sobre o Barroco e a atuação do negro, passou pelo candomblé e a luta política.

De autoria de Ildazio Tavares, a ópera contemporânea narrou as aventuras amorosas da negra Lídia, que se apaixona pelo filho de um mestiço de um barão. Ao ser apresentada pelo sogro, ele a rejeita por ser racista. A moça, então, decide voltar para o antigo namorado, um líder negro cuja objetivo na vida é lutar contra a escravidão.

A cantora baiana Margareth Menezes é quem deu vida a Lídia. Ela veio especialmente para integrar um dos carros-alegóricos da escola, que desfilou com 3.800 integrantes e apresentou 22 alas.

Em 2005, o enredo da Rosas de Ouro foi "Um vôo da águia entre dois mundos" que falou sobre a proximidade entre a ave (símbolo da escola) e os deuses. A idéia foi mostrar as representações da águia ao longo da história.

Desfiles

Depois da Nenê, Acadêmicos do Tatuapé, Império de Casa Verde, Camisa Verde, Vai-Vai e Mocidade Alegre se apresentam no sambódromo.

Na noite de sábado, desfilam Unidos do Peruche, Tom Maior, Acadêmicos do Tucuruvi, Águia de Ouro, Unidos de Vila Maria, Leandro de Itaquera, Mancha Verde e X-9 Paulistana.

Pertencente ao Grupo das Escolas Esportivas, a Mancha foi incluída na programação do Grupo Especial conforme acordo entre a Liga e as agremiações.

O tempo mínimo de cada desfile é de 55 minutos, e o máximo de 65 minutos.

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