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01/03/2006
-
21h05
AFRA BALAZINA
enviada da Folha de S.Paulo a Salvador
LUIZ FRANCISCO
da Agência Folha, em Salvador
O DJ inglês Norman Cook, conhecido como Fatboy Slim, proporcionou um clima de rave ao Carnaval de Salvador na madrugada desta quarta-feira, quando subiu em um trio elétrico.
A expectativa era grande em relação à reação do público: quando a cantora Daniela Mercury incorporou música eletrônica a um trio, em 2004, com o DJ Mau Mau, houve vaia. Nesta quarta, entretanto, o DJ foi aclamado por fãs --muitos deles estrangeiros-- e por foliões que não o conheciam.
Fatboy começou o show com camisa amarela da seleção brasileira, com seu nome escrito atrás. A "fantasia" carnavalesca se resumiu a chifres vermelhos na cabeça (usados antes do show, já em cima do trio) e a um colar do bloco Filhos de Gandhy.
O bloco onde tocou, Skol D+, iniciou o circuito Barra-Ondina por volta da meia-noite. Antes de Fatboy, porém, o DJ brasileiro Patife ficou no comando --no repertório, a música "O Calhambeque", de Roberto Carlos.
Quando o brasileiro deu a vez ao inglês, começou a chover --em vez de dispersar ou desanimar o público, ela serviu como combustível para que eles agüentassem a noitada.
Da música brasileira, ele colocou trechos de bateria de escola de samba e de "Mais que nada", de Jorge Benjor. Como havia antecipado em entrevista ontem, não tocou axé, a música típica do Carnaval baiano.
Apesar de afirmar que fez a "lição de casa" e ouviu muito axé, o DJ disse que não era o estilo preferido de música e que, por isso, deixaria para os brasileiros essa função. Tocou "Billie Jean", de Michael Jackson e "Baby Boy", de Beyoncé, entre outras.
Após Fatboy Slim, foi a vez de outro brasileiro comandar as pickups: DJ Marky. Enquanto o outro trabalhava, o inglês se divertia ao seu lado, dançando.
Além de música eletrônica, o rock brasileiro também teve espaço no Carnaval de Salvador durante a madrugada de ontem. No trio Expresso 2222, encontraram-se Gilberto Gil, Toni Garrido (do grupo Cidade Negra) e Samuel Rosa (do Skank).
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LUIZ FRANCISCO
da Agência Folha, em Salvador
O DJ inglês Norman Cook, conhecido como Fatboy Slim, proporcionou um clima de rave ao Carnaval de Salvador na madrugada desta quarta-feira, quando subiu em um trio elétrico.
A expectativa era grande em relação à reação do público: quando a cantora Daniela Mercury incorporou música eletrônica a um trio, em 2004, com o DJ Mau Mau, houve vaia. Nesta quarta, entretanto, o DJ foi aclamado por fãs --muitos deles estrangeiros-- e por foliões que não o conheciam.
Fatboy começou o show com camisa amarela da seleção brasileira, com seu nome escrito atrás. A "fantasia" carnavalesca se resumiu a chifres vermelhos na cabeça (usados antes do show, já em cima do trio) e a um colar do bloco Filhos de Gandhy.
O bloco onde tocou, Skol D+, iniciou o circuito Barra-Ondina por volta da meia-noite. Antes de Fatboy, porém, o DJ brasileiro Patife ficou no comando --no repertório, a música "O Calhambeque", de Roberto Carlos.
Quando o brasileiro deu a vez ao inglês, começou a chover --em vez de dispersar ou desanimar o público, ela serviu como combustível para que eles agüentassem a noitada.
Da música brasileira, ele colocou trechos de bateria de escola de samba e de "Mais que nada", de Jorge Benjor. Como havia antecipado em entrevista ontem, não tocou axé, a música típica do Carnaval baiano.
Apesar de afirmar que fez a "lição de casa" e ouviu muito axé, o DJ disse que não era o estilo preferido de música e que, por isso, deixaria para os brasileiros essa função. Tocou "Billie Jean", de Michael Jackson e "Baby Boy", de Beyoncé, entre outras.
Após Fatboy Slim, foi a vez de outro brasileiro comandar as pickups: DJ Marky. Enquanto o outro trabalhava, o inglês se divertia ao seu lado, dançando.
Além de música eletrônica, o rock brasileiro também teve espaço no Carnaval de Salvador durante a madrugada de ontem. No trio Expresso 2222, encontraram-se Gilberto Gil, Toni Garrido (do grupo Cidade Negra) e Samuel Rosa (do Skank).
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