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03/03/2006
-
16h28
da Folha Online
O rompimento de uma barragem de rejeitos da Rio Pomba Mineração, em Miraí (335 km a sudeste de Belo Horizonte), causou o vazamento de cerca de 400 mil metros cúbicos de resíduos de tratamento de bauxita em um córrego da região. O material chegou ao rio Muriaé, na divisa de Minas Gerais com o Rio de Janeiro e afetou o abastecimento de água no município de Laje de Muriaé.
A Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgotos) suspendeu preventivamente, ontem à noite, a operação da ETA (Estação de Tratamento de Água) do município. Além disso, os técnicos monitoram a qualidade da água a 20 quilômetros do ponto de captação da estação.
Um laudo da Feema (Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente) sobre a qualidade da água no rio Muriaé deve ser divulgado ainda nesta sexta.
"Já foi registrada mortandade de peixes, mas ainda não se sabe se ela é ocasionada pela lama oriunda do vazamento ou se é decorrente da toxicidade do material. De qualquer maneira, estamos em permanente contato com os prefeitos dos municípios que podem ser atingidos para tomar medidas urgentes em caso de necessidade", disse a governadora do Rio, Rosinha Matheus (PMDB).
A Feam (Fundação Estadual do Meio Ambiente) de Minas afirma que a lama que vazou não é tóxica, sendo formada por água e argila --rejeitos da lavagem da bauxita.
Lama
De acordo com informações do governo do Rio, foi solicitado a três pequenas hidrelétricas mineiras que abram suas comportas como tentativa de diluir a lama decorrente do vazamento da mineradora.
A Procuradoria Geral do Estado também anunciou que vai entrar com uma ação penal contra a empresa, para pedir indenização pelos danos causados.
Em 2003, o rompimento de uma barragem da Cataguazes Indústria de Papel provocou o despejo de 1,2 bilhão de litros de resíduos tóxicos nos rios Pomba e Paraíba do Sul, atingindo o Norte e o Noroeste fluminenses.
Vazamento
O governo do Estado de Minas afirma que o vazamento na barragem de rejeitos foi contido por volta das 5h desta sexta-feira.
Técnicos da Companhia de Saneamento do Estado e do Departamento Municipal de Saneamento Urbano de Miraí coletaram amostras de água no córrego Bom Jardim e ribeirão Fubá para análise.
O governo estadual afirma que as possibilidades de que os sedimentos atinjam o rio Paraíba do Sul são mínimas, pois o material deve se acomodar no fundo do rio. O abastecimento de água é normal nas cidades mineiras.
A reportagem não localizou representantes da Rio Pomba Mineração.
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O rompimento de uma barragem de rejeitos da Rio Pomba Mineração, em Miraí (335 km a sudeste de Belo Horizonte), causou o vazamento de cerca de 400 mil metros cúbicos de resíduos de tratamento de bauxita em um córrego da região. O material chegou ao rio Muriaé, na divisa de Minas Gerais com o Rio de Janeiro e afetou o abastecimento de água no município de Laje de Muriaé.
A Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgotos) suspendeu preventivamente, ontem à noite, a operação da ETA (Estação de Tratamento de Água) do município. Além disso, os técnicos monitoram a qualidade da água a 20 quilômetros do ponto de captação da estação.
Um laudo da Feema (Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente) sobre a qualidade da água no rio Muriaé deve ser divulgado ainda nesta sexta.
"Já foi registrada mortandade de peixes, mas ainda não se sabe se ela é ocasionada pela lama oriunda do vazamento ou se é decorrente da toxicidade do material. De qualquer maneira, estamos em permanente contato com os prefeitos dos municípios que podem ser atingidos para tomar medidas urgentes em caso de necessidade", disse a governadora do Rio, Rosinha Matheus (PMDB).
A Feam (Fundação Estadual do Meio Ambiente) de Minas afirma que a lama que vazou não é tóxica, sendo formada por água e argila --rejeitos da lavagem da bauxita.
Lama
De acordo com informações do governo do Rio, foi solicitado a três pequenas hidrelétricas mineiras que abram suas comportas como tentativa de diluir a lama decorrente do vazamento da mineradora.
A Procuradoria Geral do Estado também anunciou que vai entrar com uma ação penal contra a empresa, para pedir indenização pelos danos causados.
Em 2003, o rompimento de uma barragem da Cataguazes Indústria de Papel provocou o despejo de 1,2 bilhão de litros de resíduos tóxicos nos rios Pomba e Paraíba do Sul, atingindo o Norte e o Noroeste fluminenses.
Vazamento
O governo do Estado de Minas afirma que o vazamento na barragem de rejeitos foi contido por volta das 5h desta sexta-feira.
Técnicos da Companhia de Saneamento do Estado e do Departamento Municipal de Saneamento Urbano de Miraí coletaram amostras de água no córrego Bom Jardim e ribeirão Fubá para análise.
O governo estadual afirma que as possibilidades de que os sedimentos atinjam o rio Paraíba do Sul são mínimas, pois o material deve se acomodar no fundo do rio. O abastecimento de água é normal nas cidades mineiras.
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