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08/03/2006
-
16h23
da Folha Online
Policiais militares apreenderam nesta quarta-feira coletes à prova de balas, munição e uma granada na favela da Metral (zona oeste do Rio). O material será levado para o quartel do Exército em São Cristóvão.
Os militares ocuparam a favela desde a noite de terça-feira (7). Ainda não há confirmação sobre a origem do material apreendido.
A Metral é a décima localidade ocupada desde o último fim de semana, em uma operação do Exército em busca de dez fuzis que foram levados do Estabelecimento Central de Transportes.
Além de ocupar morros e favelas, o Exército iniciou nesta quarta-feira uma série de bloqueios em estradas. Segundo o setor de Comunicação Social do Comando Militar do Leste, foram montados bloqueios na Dutra, na BR-040, na Rio-Santos, na ponte Rio-Niterói e na Baía de Guanabara.
A medida foi tomada para evitar que os criminosos tentem deixar o Rio com as armas.
Ocupação
Na noite de terça, ao mesmo tempo em que os militares ocupavam a favela da Metral, outros saíram das favelas Vila dos Pinheiros e Caju.
As outras localidades ocupadas são: morro da Providência, morro do Dendê, as favelas Jardim América, Parque Alegria, Jacarezinho, Manguinhos, Nova Brasília. No total, 1.500 militares participam da operação.
A operação deve terminar apenas quando as armas forem encontradas.
Além de um tanque de guerra e de carros de combate, o Exército cerca de 150 militares que até dezembro integravam a tropa brasileira em missão no Haiti, país caribenho em guerra civil, participaram da ação na Mangueira. É um grupo de elite, treinado para situações de conflito em áreas semelhantes às favelas cariocas.
Confronto
Desde o início da ação do Exército nos morros e favelas, ao menos três tiroteios foram registrados. O último ocorreu na noite de terça (7), em Manguinhos. O Comando Militar do Leste afirma que não há feridos.
Na noite de segunda, o tiroteio ocorreu no morro da Mangueira. Pela manhã, um adolescente morreu atingido por um tiro nas proximidades do morro da Providência, onde horas antes foi registrado um confronto entre militares e criminosos. Um inquérito foi instaurado para apurar as circunstâncias da morte do garoto.
Na noite do último domingo (5), uma bomba de fabricação caseira foi jogada contra os soldados que ocupam o morro da Providência.
Roubo
O roubo das armas ocorreu na madrugada de sexta. Sete homens vestindo roupas camufladas e toucas ninja invadiram o ECT (Estabelecimento Central de Transportes), renderam soldados responsáveis pela guarda e roubaram armas que estavam em armários.
Um inquérito policial militar foi instaurado após o roubo. O Exército obteve mandados de busca --com validade indeterminada-- na Justiça Militar.
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Policiais militares apreenderam nesta quarta-feira coletes à prova de balas, munição e uma granada na favela da Metral (zona oeste do Rio). O material será levado para o quartel do Exército em São Cristóvão.
Os militares ocuparam a favela desde a noite de terça-feira (7). Ainda não há confirmação sobre a origem do material apreendido.
A Metral é a décima localidade ocupada desde o último fim de semana, em uma operação do Exército em busca de dez fuzis que foram levados do Estabelecimento Central de Transportes.
Além de ocupar morros e favelas, o Exército iniciou nesta quarta-feira uma série de bloqueios em estradas. Segundo o setor de Comunicação Social do Comando Militar do Leste, foram montados bloqueios na Dutra, na BR-040, na Rio-Santos, na ponte Rio-Niterói e na Baía de Guanabara.
A medida foi tomada para evitar que os criminosos tentem deixar o Rio com as armas.
Ocupação
Na noite de terça, ao mesmo tempo em que os militares ocupavam a favela da Metral, outros saíram das favelas Vila dos Pinheiros e Caju.
As outras localidades ocupadas são: morro da Providência, morro do Dendê, as favelas Jardim América, Parque Alegria, Jacarezinho, Manguinhos, Nova Brasília. No total, 1.500 militares participam da operação.
A operação deve terminar apenas quando as armas forem encontradas.
Além de um tanque de guerra e de carros de combate, o Exército cerca de 150 militares que até dezembro integravam a tropa brasileira em missão no Haiti, país caribenho em guerra civil, participaram da ação na Mangueira. É um grupo de elite, treinado para situações de conflito em áreas semelhantes às favelas cariocas.
Confronto
Desde o início da ação do Exército nos morros e favelas, ao menos três tiroteios foram registrados. O último ocorreu na noite de terça (7), em Manguinhos. O Comando Militar do Leste afirma que não há feridos.
Na noite de segunda, o tiroteio ocorreu no morro da Mangueira. Pela manhã, um adolescente morreu atingido por um tiro nas proximidades do morro da Providência, onde horas antes foi registrado um confronto entre militares e criminosos. Um inquérito foi instaurado para apurar as circunstâncias da morte do garoto.
Na noite do último domingo (5), uma bomba de fabricação caseira foi jogada contra os soldados que ocupam o morro da Providência.
Roubo
O roubo das armas ocorreu na madrugada de sexta. Sete homens vestindo roupas camufladas e toucas ninja invadiram o ECT (Estabelecimento Central de Transportes), renderam soldados responsáveis pela guarda e roubaram armas que estavam em armários.
Um inquérito policial militar foi instaurado após o roubo. O Exército obteve mandados de busca --com validade indeterminada-- na Justiça Militar.
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