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11/03/2006
-
21h11
da Folha Online
A operação do Exército que visa a encontrar os dez fuzis roubados no ECT (Estabelecimento Central de Transportes) completou uma semana nesta sexta-feira (10), sem encontrar as armas. Mesmo assim, o Exército considera bons os resultados obtidos até agora.
"Nossa avaliação é de que o resultado até agora é positivo", afirma o tenente-coronel Munir El Mohi, porta-voz do Exército. Mesmo sem ter conseguido cumprir o objetivo principal da operação, o Exército comemora outras apreensões. "Encontramos grande quantidade de armas, munição e drogas", diz El Mohi. Um balanço do material apreendido deve ser divulgado na segunda-feira (13).
A presença do Exército atingiu dez morros e favelas desde o sábado (4), e chegou até a às estradas, onde foram montados bloqueios para tentar impedir a saída do armamento do Estado.
Os tiroteios entre soldados e supostos traficantes têm sido freqüentes desde então, principalmente no morro da Providência e na Mangueira. Hoje, uma nova troca de tiros manteve o clima tenso no morro da Providência.
Na noite de ontem, um garoto de 11 anos foi baleado em um tiroteio na Providência. Segundo a polícia, ele foi atingido no braço e o caso registrado na 4ª DP (Central do Brasil). Na manhã desta sexta-feira, três pessoas ficaram feridas. Um bebê com apenas 26 dias de vida foi atingido na cabeça pelos estilhaços de um disparo. Ele obteve alta ontem à tarde e passa bem. Os outros dois feridos, uma mulher e um homem, também já tiveram alta.
Além deles, um rapaz de 16 anos morreu na segunda-feira (6) no morro do Pinto. Segundo o tenente-coronel, nenhum dos feridos foi atingido por soldados. "Em todos os casos, as balas vieram de cima", afirma.
Hoje, o Exército voltou a afirmar que só concluirá a operação depois que as armas forem encontradas. "Estas armas foram adquiridas para defender a nação. Não podemos permitir que sejam retiradas e usadas contra a nação." diz El Mohi
O tenente-coronel refutou as críticas de excessos por parte do Exército e afirmou que os soldados têm se preocupado com o respeito aos direitos humanos.
Roubo
O roubo das armas ocorreu na madrugada de sexta passada (3). Sete homens vestindo roupas camufladas e toucas ninja invadiram o ECT (Estabelecimento Central de Transportes), renderam e agrediram soldados responsáveis pela guarda e roubaram armas que estavam em armários.
Um inquérito policial militar foi instaurado após o roubo. Para realizar a operação em busca das armas, o Exército obteve mandados de busca na Justiça Militar.
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Mesmo sem encontrar fuzis, Exército julga operação "positiva"
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A operação do Exército que visa a encontrar os dez fuzis roubados no ECT (Estabelecimento Central de Transportes) completou uma semana nesta sexta-feira (10), sem encontrar as armas. Mesmo assim, o Exército considera bons os resultados obtidos até agora.
"Nossa avaliação é de que o resultado até agora é positivo", afirma o tenente-coronel Munir El Mohi, porta-voz do Exército. Mesmo sem ter conseguido cumprir o objetivo principal da operação, o Exército comemora outras apreensões. "Encontramos grande quantidade de armas, munição e drogas", diz El Mohi. Um balanço do material apreendido deve ser divulgado na segunda-feira (13).
A presença do Exército atingiu dez morros e favelas desde o sábado (4), e chegou até a às estradas, onde foram montados bloqueios para tentar impedir a saída do armamento do Estado.
Os tiroteios entre soldados e supostos traficantes têm sido freqüentes desde então, principalmente no morro da Providência e na Mangueira. Hoje, uma nova troca de tiros manteve o clima tenso no morro da Providência.
Na noite de ontem, um garoto de 11 anos foi baleado em um tiroteio na Providência. Segundo a polícia, ele foi atingido no braço e o caso registrado na 4ª DP (Central do Brasil). Na manhã desta sexta-feira, três pessoas ficaram feridas. Um bebê com apenas 26 dias de vida foi atingido na cabeça pelos estilhaços de um disparo. Ele obteve alta ontem à tarde e passa bem. Os outros dois feridos, uma mulher e um homem, também já tiveram alta.
Além deles, um rapaz de 16 anos morreu na segunda-feira (6) no morro do Pinto. Segundo o tenente-coronel, nenhum dos feridos foi atingido por soldados. "Em todos os casos, as balas vieram de cima", afirma.
Hoje, o Exército voltou a afirmar que só concluirá a operação depois que as armas forem encontradas. "Estas armas foram adquiridas para defender a nação. Não podemos permitir que sejam retiradas e usadas contra a nação." diz El Mohi
O tenente-coronel refutou as críticas de excessos por parte do Exército e afirmou que os soldados têm se preocupado com o respeito aos direitos humanos.
Roubo
O roubo das armas ocorreu na madrugada de sexta passada (3). Sete homens vestindo roupas camufladas e toucas ninja invadiram o ECT (Estabelecimento Central de Transportes), renderam e agrediram soldados responsáveis pela guarda e roubaram armas que estavam em armários.
Um inquérito policial militar foi instaurado após o roubo. Para realizar a operação em busca das armas, o Exército obteve mandados de busca na Justiça Militar.
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