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05/04/2006 - 11h48

Polícia identifica presos acusados de extorquir vítimas pelo celular

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da Folha Online

A Polícia Civil de Sorocaba (100 km de São Paulo) afirma ter desarticulado, no último sábado, uma quadrilha formada por presidiários e que usava telefones celulares para aplicar golpes de dentro de uma cadeia no Rio.

O golpe foi descoberto depois que policiais grampearam os telefones dos presos. De dentro do presídio Carlos Tinoco da Fonseca, em Campos dos Goytacazes, no Rio, os presos ligavam para números aleatórios se identificando como policiais rodoviários ou bombeiros, e informavam que um parente da pessoa que atendia o telefone havia sofrido um acidente.

Em quase todos os casos, as vítimas acabavam revelando os dados pessoais de algum parente que não estava em casa, temendo que ele fosse a vítima do falso acidente. Com as informações, os presos mudavam o discurso, revelando que eram criminosos e dizendo que mantinham o parente da vítima em cativeiro.

Os valores pedidos pelos presos também eram aleatórios. Conforme as informações que obtinham, fixavam uma quantia de acordo com o nível econômico das vítimas. Segundo a polícia, o valor variava de R$ 3.000 a R$ 50 mil. Para a entrega do dinheiro, as vítimas recebiam uma conta corrente onde deveriam fazer um depósito.

Durante as escutas telefônicas, policiais chegaram a evitar que alguns golpes acontecessem, ligando para as vítimas depois que os criminosos tentavam a extorsão.

Depois que os telefones foram identificados, a polícia de São Paulo e a do Rio, em operação conjunta, identificaram oito homens como os autores das ligações. Os telefones com os números de onde partiam as ligações foram encontrados dentro das celas dos suspeitos.

A polícia calcula que ao menos 500 pessoas tenham recebido ligações do grupo. Além de São Paulo, foram localizadas vítimas do golpe no Paraná, Mato Grosso, Minas Gerais e no Rio. Muitas delas chegaram a fazer os depósitos exigidos.

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