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22/04/2006 - 23h13

TJ decide sobre liberdade provisória de Suzane na segunda-feira

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da Folha Online

O TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo deverá decidir na segunda-feira (24) se acata o pedido de habeas corpus movido no último dia 17 pela defesa da ex-estudante Suzane von Richthofen, 22, ré confessa no processo que a acusa de ter planejado e matado os pais.

No dia 19, o desembargador Damião Cogan, que decidirá sobre a liberdade provisória da jovem, pediu dados sobre o caso ao DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa).

Reprodução de TV
Suzane von Richthofen
Suzane von Richthofen
No mesmo dia, a defesa apresentou uma declaração negando que Suzane tenha tentado obter cidadania alemã enquanto ficou solta, contradizendo o que o promotor Roberto Tardelli, responsável pelo caso, afirmara.

Após nove meses de liberdade, Suzane voltou a ser presa no último dia 10, por decisão do juiz Richard Francisco Chequini, do 1º Tribunal do Júri. No habeas corpus, a defesa nega que a liberdade de Suzane represente ameaça ao irmão dela, Andreas, conforme afirma o Ministério Público.

O médico ginecologista Miguel Abdalla, tio de Suzane, informou à Justiça que, em liberdade, Suzane foi vista "rondando" a casa onde ele vive com sua mãe e Andreas, 19, irmão da acusada, no bairro do Jardim Aeroporto (zona sul de São Paulo).

Os advogados Mário de Oliveira Filho e Mário Sérgio de Oliveira argumentam que tais ameaças contra Andreas nunca aconteceram e que ela não tinha intenção de fugir. Para eles, Suzane também foi alvo de uma "condenação antecipada", por conta da repercussão de uma entrevista polêmica dela ao programa "Fantástico", da Rede Globo, no dia 9 deste mês.

Durante as gravações da entrevista, o microfone da emissora captou as orientações passadas pelos advogados para Suzane. Eles disseram a ela para chorar, interromper a entrevista e a dizer que não agüentava mais falar sobre o assunto.

Em entrevista concedida na ocasião, Barni disse que ele entendia que "estava na hora" de ela pleitear a administração dos bens dos pais. "Hoje ela é uma menina sozinha, julgada pela vida, sem alimentos, sem moradia, sem nada, sem nada."

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