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13/05/2006 - 00h02

Criminosos matam seis guardas e policiais; líder do PCC está em SP

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da Folha Online

Três policiais civis, dois guardas civis e um policial militar foram mortos na noite de sexta-feira (12), na Grande São Paulo, em ataques de criminosos. Os crimes ocorrem paralelos a duas rebeliões, à transferência de integrantes do PCC para uma unidade em Presidente Venceslau e à chegada do líder da facção, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, na capital.

Dois homens suspeitos de invadir a delegacia-sede de Cubatão (58 km a sudeste de São Paulo) e metralhar dois policiais civis foram presos. Com eles teria sido apreendida uma metralhadora de fabricação israelense, entre outras armas.

De acordo com a GCM (Guarda Civil Metropolitana), os dois guardas mortos foram atacados quando trafegavam em um carro da guarda, às 22h30, em Jandira (Grande São Paulo). Foram registrados ataques a carros da GCM em várias cidades vizinhas como Barueri, Cotia e Itapevi.

Já o PM morto foi atacado enquanto realizava uma patrulha em Osasco (Grande São Paulo). Para a Secretaria de Estado da Segurança Pública, porém, o caso não está relacionado aos demais ataques.

Um policial civil foi morto em um bar na rua Clodomiro Amazonas, no Itaim (bairro nobre da zona sul de São Paulo). Informações preliminares indicam que um homem não-identificado entrou no local vestindo uma touca ninja e atirou no policial. A identidade da vítima não foi confirmada.

Também na zona sul da capital, um carcereiro foi morto a tiros quando saía da casa da namorada, na região do 85ºDP (Jardim Mirna), onde ele trabalhava.

Os dois casos envolvendo policiais civis não eram relacionados à série de ataques pela Secretaria de Estado da Segurança Pública até a madrugada deste sábado.

Somente na zona leste de São Paulo, ataques a três trailers da PM (Polícia Militar) que servem de bases comunitárias móveis deixaram ao menos quatro policiais e uma mulher feridos.

No bairro do Sapopemba, o ataque a um trailer estacionado na esquina da rua Luiz Pimentel com a rua Milton da Cruz deixou um PM ferido nas pernas e uma mulher que passava pelo local, ferida na mão. Em outro ataque, na avenida Sapopemba, um PM foi baleado no ombro. Na praça Miguel Ramos de Moura, outro ataque deixou dois PMs feridos.

No final da noite, uma bomba caseira foi jogada contra outra base da GCM, no Guarujá (Baixada Santista). Havia apenas um guarda civil no momento do atentado, e ele não foi atingido.

Prisões

Um grupo de homens invadiu e efetuou disparos na delegacia-sede de Cubatão por volta das 20h30. Um investigador foi atingido por sete tiros e uma carcereira, por dois. Eles haviam sido submetidos a cirurgias e seguiam internados em estado grave até a 0h30 deste sábado.

Logo após o ataque, dois suspeitos --que estavam em uma moto-- foram perseguidos e presos no viaduto 31 de Março. Com eles foram apreendidas uma metralhadora de fabricação israelense, duas pistolas .380 e um carregador .40.

Outro ataque, em Itapevi (Grande São Paulo), quase culminou em prisões de suspeitos. Guardas civis chegaram a trocar tiros com criminosos escondidos em um matagal, no bairro Santa Rita. Ninguém ficou ferido. Porém, como o local é de difícil acesso, os guardas não conseguiram prender nenhum suspeito, apesar de terem realizado um cerco na região.

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