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14/05/2006 - 19h16

Série de ataques e rebeliões coincide com saída temporária de presos

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da Folha Online

Cerca de 10 mil presos sob a custódia do Estado de São Paulo estão nas ruas desde o final da semana passada. Eles foram beneficiados com saídas temporárias por conta do Dia das Mães, neste domingo. Desde sexta (12), criminosos ligados ao PCC promovem a maior série de ataques contra forças de segurança do Estado.

Em média, 8% dos presos que saem das prisões em feriados não voltam às unidades, segundo a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária. No Dia das Mães de 2005, 11 mil presos obtiveram saídas temporárias. Destes, 716 não retornaram --o equivalente a 6,41%.

São beneficiados apenas presos que cumprem pena em regime semi-aberto e que têm bom comportamento. As saídas temporárias são concedidas, conforme a Lei de Execuções Penais, na Páscoa, no Dia dos Pais, no Dia das Crianças --ou Finados-- e no Natal.

De acordo com a lei, os presos podem ser autorizados a deixar as unidades prisionais por até sete dias. Os que não voltam após o término do prazo são considerados foragidos e, caso sejam recapturados, perdem o direito à progressão de regime --retornando ao fechado.

Série

A maior série de ataques contra forças de segurança de São Paulo deixou, desde a noite de sexta (12), 52 pessoas mortas no Estado. O número inclui policiais civis, militares, guardas metropolitanos, agentes penitenciários, civis e suspeitos. Segundo balanço divulgado pelo governo estadual na manhã deste domingo, no total, cerca de 50 pessoas ficaram feridas.

Na sexta, oito líderes do PCC foram levados para depoimento na sede do Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado), na zona norte de São Paulo. Entre eles estava o líder da facção, Marcos Willians Herba Camacho, o Marcola. No sábado, ele foi levado para a penitenciária de Presidente Bernardes (589 km a oeste de São Paulo), considerada a mais segura do país. Na unidade, ele ficará sob o RDD (Regime Disciplinar Diferenciado), mais rigoroso.

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