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15/05/2006 - 01h39

Ataques incendeiam quatro bancos e mais de 60 ônibus

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FAUSTO SALVADORI FILHO
da Folha Online

Os atentados atribuídos ao PCC (Primeiro Comando da Capital) --que começaram na sexta-feira (12) com ataques contra policiais e guardas civis-- diversificaram os alvos na noite deste domingo (14) e passaram a atacar ônibus, agências bancárias e até um prédio comercial.

Os ataques destruíram pelo menos quatro agências bancárias. Segundo o Cobom (Centro de Operações dos Bombeiros) de São Paulo, o primeiro ocorreu por volta de 21h10 de domingo e incendiou uma agência do banco Itaú na avenida Francisco Morato, na Vila Sônia (zona oeste).

Às 22h, de domingo, um suposto ataque a bomba incendiou uma agência do Itaú instalada na rua do Tesouro, no centro de Taboão da Serra (Grande São Paulo). Outra agência do mesmo banco foi atacada, possivelmente por um coquetel molotov, na alameda Vicente Pizon, por volta das 23h20 deste domingo, na Vila Olímpia (bairro nobre na zona sul de São Paulo). Os mesmos criminosos metralharam um prédio comercial ao lado para tentar matar uma testemunha.

O Cobom confirmou também uma agência do HSBC incendiada na estrada de Itapecerica, no Capão Redondo (zona sul).

Ônibus

Os bombeiros registraram 61 ônibus incendiados na Grande São Paulo: 42 na capital (a maioria na zona sul), 14 no ABC (a maior parte em Diadema), três em Guarulhos e dois em Osasco, entre a tarde de domingo e a madrugada de segunda. Duas empresas de ônibus da zona sul recolheram as frotas mais cedo por causa dos ataques. Em Campinas (95 km a noroeste da capital), os ataques queimaram quatro ônibus entre 20h40 e 0h15.

As ações são uma resposta à decisão do governo estadual de isolar líderes da facção. Na quinta-feira (11), 765 presos foram transferidos para a penitenciária 2 de Presidente Venceslau (620 km a oeste de São Paulo), com a intenção de coibir ações promovidas pela facção.

No dia seguinte, oito líderes foram levados para a sede do Deic, em Santana (zona norte de São Paulo). Entre eles estava o líder da facção, Marcos Willians Herba Camacho, o Marcola. No sábado, ele foi levado para a penitenciária de Presidente Bernardes (589 km a oeste de São Paulo), considerada a mais segura do país. Na unidade, ele ficará sob o RDD (Regime Disciplinar Diferenciado), mais rigoroso.

Com Agência Folha

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