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15/05/2006
-
20h46
da Folha Online
O congestionamento na cidade de São Paulo bateu recorde na noite desta segunda-feira principalmente devido à falta de ônibus --muitos não saíram temendo os incêndios criminosos ocorridos de madrugada-- e à sensação de insegurança causada pela série de ataques a forças de segurança do Estado e a agências bancárias.
Embora o trânsito tenha permanecido intenso em algumas das principais vias da cidade --como as marginais Tietê e Pinheiros-- até a noite, o último índice registrado pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) era de 195 km de lentidão, às 17h30.
Segundo a empresa, o índice de 212 km de lentidão registrado às 18h estava contaminado por uma falha que prejudicou os aparelhos de medição.
De qualquer forma, os 195 km comprovadamente registrados são o maior índice observado desde o começo do ano. O recorde anterior era do dia 12 de abril, quando a cidade enfrentou 187 km de vias com problemas devido a acidentes e à saída antecipada para o feriado prolongado de Páscoa.
Pela manhã, a prefeitura anunciou a suspensão do rodízio. Com isso, a circulação de veículos com placas 1 e 2 foi liberada no centro expandido da cidade nos horários de pico --das 7h às 10h e das 17h às 20h.
Caos
Lojas e empresas de importantes ruas de comércio da cidade fecharam as portas antes do término do horário comercial nesta segunda. A medida foi adotada em grande parte pelo medo de que ocorram novos ataques, mas também pela falta de transporte público.
Desde a noite de domingo (14), criminosos esvaziaram e incendiaram 51 ônibus apenas na capital. Não há registro de feridos.
Com medo da onda de ataques a ônibus, ao menos nove empresas que atendem a zona sul mantiveram os ônibus nas garagens, ainda no início desta manhã. Uma empresa deixou de circular na zona norte, mas retomou as operações ao longo do dia.
Sem ônibus, os moradores de São Paulo recorrem principalmente ao metrô. Diversas estações da região central --como a República-- apresentaram longas filas. Além disso, pontos de ônibus ficaram cheios e os veículos em circulação acabaram lotados.
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Insegurança leva São Paulo a congestionamento recorde; CET falha
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O congestionamento na cidade de São Paulo bateu recorde na noite desta segunda-feira principalmente devido à falta de ônibus --muitos não saíram temendo os incêndios criminosos ocorridos de madrugada-- e à sensação de insegurança causada pela série de ataques a forças de segurança do Estado e a agências bancárias.
Embora o trânsito tenha permanecido intenso em algumas das principais vias da cidade --como as marginais Tietê e Pinheiros-- até a noite, o último índice registrado pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) era de 195 km de lentidão, às 17h30.
Segundo a empresa, o índice de 212 km de lentidão registrado às 18h estava contaminado por uma falha que prejudicou os aparelhos de medição.
De qualquer forma, os 195 km comprovadamente registrados são o maior índice observado desde o começo do ano. O recorde anterior era do dia 12 de abril, quando a cidade enfrentou 187 km de vias com problemas devido a acidentes e à saída antecipada para o feriado prolongado de Páscoa.
Pela manhã, a prefeitura anunciou a suspensão do rodízio. Com isso, a circulação de veículos com placas 1 e 2 foi liberada no centro expandido da cidade nos horários de pico --das 7h às 10h e das 17h às 20h.
Caos
Lojas e empresas de importantes ruas de comércio da cidade fecharam as portas antes do término do horário comercial nesta segunda. A medida foi adotada em grande parte pelo medo de que ocorram novos ataques, mas também pela falta de transporte público.
Desde a noite de domingo (14), criminosos esvaziaram e incendiaram 51 ônibus apenas na capital. Não há registro de feridos.
Com medo da onda de ataques a ônibus, ao menos nove empresas que atendem a zona sul mantiveram os ônibus nas garagens, ainda no início desta manhã. Uma empresa deixou de circular na zona norte, mas retomou as operações ao longo do dia.
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