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16/05/2006
-
11h28
da Folha Online
Depois de uma segunda-feira (15) de medo e insegurança por conta dos ataques atribuídos ao PCC (Primeiro Comando da Capital), São Paulo voltou a funcionar. O comércio abriu suas portas e os ônibus circulam normalmente, nesta terça.
Apesar disso, o movimento nos principais corredores comerciais da região central da cidade caiu em relação ao registrado normalmente.
Nas ruas José Paulino (Bom Retiro), 25 de Março (centro) e Oriente (Brás), lojistas e camelôs trabalham desde o início da manhã. Os consumidores, porém, não lotaram as calçadas, como de costume.
"A gente vem trabalhar por que precisa. Mas as pessoas ainda estão na toca, com medo", afirmou o vendedor ambulante Francisco Leonardo, 32.
A expectativa de José Derivaldo dos Santos, gerente de uma loja de armarinhos da 25 de Março, é a de que o movimento hoje seja de 800 pessoas, menos da metade dos consumidores que freqüentam o estabelecimento em dias normais.
Ontem, os comerciantes deixaram o local de trabalho entre as 16h e as 17h. Ainda não há uma estimativa de quanto foi o prejuízo, provocado pelo medo de novos ataques. Nesta terça, o comércio nesses locais funcionará no horário rotineiro, das 7h30 às 18h30.
Menos gente
Quem andou pelas ruas da região central na manhã desta terça, encontrou homens da GCM (Guarda Civil Metropolitana) próximos a prédios públicos e outros, da Polícia Militar, em pequenas blitze --como a que parou sacoleiros sob o viaduto Rangel Pestana.
Os ônibus --sobretudo os de empresas das zonas sul e leste-- circulam normalmente. Dentro deles, porém, o número de passageiros é bem menor.
"O metrô também estava bem mais tranqüilo do que de costume hoje de manhã", disse a vendedora Fernanda Martins, que utiliza esse meio de condução para sair do Tucuruvi (zona norte) e ir trabalhar em Higienópolis (zona oeste).
No bairro, de classe média alta, o comércio funciona normalmente. "Abrimos mais tarde mesmo", disse Fernanda, que trabalha em uma loja de moda feminina das 9h30 às 19h. Ontem, ela deixou o local de trabalho às 14h.
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Comércio e ônibus voltam a funcionar em SP, mas movimento é menor
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Apesar disso, o movimento nos principais corredores comerciais da região central da cidade caiu em relação ao registrado normalmente.
Nas ruas José Paulino (Bom Retiro), 25 de Março (centro) e Oriente (Brás), lojistas e camelôs trabalham desde o início da manhã. Os consumidores, porém, não lotaram as calçadas, como de costume.
"A gente vem trabalhar por que precisa. Mas as pessoas ainda estão na toca, com medo", afirmou o vendedor ambulante Francisco Leonardo, 32.
A expectativa de José Derivaldo dos Santos, gerente de uma loja de armarinhos da 25 de Março, é a de que o movimento hoje seja de 800 pessoas, menos da metade dos consumidores que freqüentam o estabelecimento em dias normais.
Ontem, os comerciantes deixaram o local de trabalho entre as 16h e as 17h. Ainda não há uma estimativa de quanto foi o prejuízo, provocado pelo medo de novos ataques. Nesta terça, o comércio nesses locais funcionará no horário rotineiro, das 7h30 às 18h30.
Menos gente
Quem andou pelas ruas da região central na manhã desta terça, encontrou homens da GCM (Guarda Civil Metropolitana) próximos a prédios públicos e outros, da Polícia Militar, em pequenas blitze --como a que parou sacoleiros sob o viaduto Rangel Pestana.
Os ônibus --sobretudo os de empresas das zonas sul e leste-- circulam normalmente. Dentro deles, porém, o número de passageiros é bem menor.
"O metrô também estava bem mais tranqüilo do que de costume hoje de manhã", disse a vendedora Fernanda Martins, que utiliza esse meio de condução para sair do Tucuruvi (zona norte) e ir trabalhar em Higienópolis (zona oeste).
No bairro, de classe média alta, o comércio funciona normalmente. "Abrimos mais tarde mesmo", disse Fernanda, que trabalha em uma loja de moda feminina das 9h30 às 19h. Ontem, ela deixou o local de trabalho às 14h.
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