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19/05/2006 - 16h06

Juiz determina que mais quatro integrantes do PCC fiquem em RDD

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da Folha Online

A Justiça de São Paulo determinou na quinta-feira (18) que mais quatro supostos integrantes do PCC sejam submetidos ao RDD (Regime Disciplinar Diferenciado), que impõe regras mais rígidas aos presos. A mesma medida foi aplicada nesta semana ao chefe da facção criminosa, Marcos Willians Herba Camacho, o Marcola.

O juiz-corregedor Carlos Fonseca Monnerat, do Departamento de Execuções Criminais, determinou a internação no RDD de Marcelo Moreira Prado, o Exu, Eduardo Lapa dos Santos, o Lapa, Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue, e Luiz Henrique Fernandes, o LH.

Segundo informações do TJ (Tribunal de Justiça), o pedido foi formulado pelo secretário da Administração Penitenciária, Nagashi Furukawa, em razão de os criminosos terem feito ameaças a autoridades e afirmado que promoveriam rebeliões.

De acordo com o TJ, o juiz entendeu que, fora do RDD, eles poderiam "encontrar condições" de continuar as ameaças e atrapalhar a atuação da polícia.

Para todo o grupo --incluindo Marcola--, a medida vale por 90 dias, a partir do dia 13 de maio.

Reação

Há uma semana, uma onda de violência se espalhou por São Paulo, com rebeliões e ataques a forças de segurança.

As ações foram promovidas pelo PCC em resposta à decisão do governo estadual de isolar lideranças da facção. No último dia 11, 765 presos --todos do PCC-- foram transferidos para a penitenciária 2 de Presidente Venceslau (620 km a oeste de São Paulo), em uma tentativa de evitar a articulação do crime.

Na última quarta, a CPI do Tráfico de Armas informou que o depoimento secreto dos delegados da Polícia Civil de São Paulo Godofredo Bittencourt e Rui Ferraz Fontes, do Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado), foi vendido a dois advogados do PCC por um funcionário terceirizado da Câmara, por R$ 200.

Por meio dos advogados, os CDs teriam chegado a Marcola, e detonado a série de ataques e rebeliões.

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