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23/05/2006
-
22h22
MARIANA CAMPOS
da Agência Folha, em São Vicente
Pelo segundo dia consecutivo, um celular da operadora Claro funcionou normalmente em frente às penitenciárias de São Vicente, no litoral de São Paulo (74 km a sudeste de São Paulo), uma das seis cidades em que o bloqueio foi ordenado pela Justiça.
Na tarde de segunda-feira (22), a reportagem da Folha conseguiu realizar duas ligações através do aparelho celular do motorista de lotação Marcos Aurélio da Costa Lessa, 29, um Motorola 120t.
Abordado pela reportagem no bairro Jardim Rio Branco, próximo ao local das penitenciárias, Lessa queixou-se que seu aparelho não apresentava sinal em determinados pontos distantes da unidade prisional, porém, ficava normal ao passar perto dela. "Na frente do presídio, ele funciona normalmente", disse.
Para testar o celular, a Folha foi até a frente das unidades prisionais e conseguiu fazer duas ligações para a redação do jornal. A primeira foi realizada às 16h50 e, a outra, dez minutos depois. Nesta terça, o motorista afirmou que o celular continuava funcionando em frente aos presídios.
O celular de Lessa usa tecnologia TDMA, que pode tentar buscar o sinal de uma antena mais distante, segundo a Claro.
A empresa informou também, por meio de sua assessoria de imprensa, que os testes realizados pela Anatel comprovam que o sinal e a transmissão de voz estão cortados dentro das unidades determinadas pela Justiça. A Claro ressaltou ainda que o objetivo da medida é atingir a menor área possível, garantindo o bloqueio dentro das unidades.
"O que eu acho é que, se está funcionando na frente do presídio, lá dentro ele funcionaria. O prejudicado estou sendo eu, que não consigo usar aqui fora", afirmou o motorista.
Funcionários das penitenciárias de São Vicente afirmaram que os aparelhos não estão funcionando no local desde sexta-feira (19). Celulares Claro com tecnologia GSM testados pela reportagem também não funcionaram na frente dos presídios.
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da Agência Folha, em São Vicente
Pelo segundo dia consecutivo, um celular da operadora Claro funcionou normalmente em frente às penitenciárias de São Vicente, no litoral de São Paulo (74 km a sudeste de São Paulo), uma das seis cidades em que o bloqueio foi ordenado pela Justiça.
Na tarde de segunda-feira (22), a reportagem da Folha conseguiu realizar duas ligações através do aparelho celular do motorista de lotação Marcos Aurélio da Costa Lessa, 29, um Motorola 120t.
Abordado pela reportagem no bairro Jardim Rio Branco, próximo ao local das penitenciárias, Lessa queixou-se que seu aparelho não apresentava sinal em determinados pontos distantes da unidade prisional, porém, ficava normal ao passar perto dela. "Na frente do presídio, ele funciona normalmente", disse.
Para testar o celular, a Folha foi até a frente das unidades prisionais e conseguiu fazer duas ligações para a redação do jornal. A primeira foi realizada às 16h50 e, a outra, dez minutos depois. Nesta terça, o motorista afirmou que o celular continuava funcionando em frente aos presídios.
O celular de Lessa usa tecnologia TDMA, que pode tentar buscar o sinal de uma antena mais distante, segundo a Claro.
A empresa informou também, por meio de sua assessoria de imprensa, que os testes realizados pela Anatel comprovam que o sinal e a transmissão de voz estão cortados dentro das unidades determinadas pela Justiça. A Claro ressaltou ainda que o objetivo da medida é atingir a menor área possível, garantindo o bloqueio dentro das unidades.
"O que eu acho é que, se está funcionando na frente do presídio, lá dentro ele funcionaria. O prejudicado estou sendo eu, que não consigo usar aqui fora", afirmou o motorista.
Funcionários das penitenciárias de São Vicente afirmaram que os aparelhos não estão funcionando no local desde sexta-feira (19). Celulares Claro com tecnologia GSM testados pela reportagem também não funcionaram na frente dos presídios.
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