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26/05/2006
-
19h01
da Folha Online
O Ministério Público Estadual informou nesta quinta-feira que vai manter as investigações de inquérito administrativo sobre a entrada de aparelhos de tevê em presídios do Estado, mesmo depois da demissão do ex-secretário de Administração Penitenciária Nagashi Furukawa.
Furukawa se desligou do cargo nesta sexta-feira. Em uma das entrevistas dadas em meio à onda de ataques atribuídos ao PCC (Primeiro Comando da Capital) em São Paulo, o ex-secretário disse que o dinheiro da compra dos aparelhos não seria do Estado.
Para os promotores Saad Mazloum e Silvio Antonio Marques, o recebimento dos televisores "atenta contra a lei e os princípios da administração pública, notadamente da legalidade, moralidade e lealdade às instituições, valores que devem nortear a conduta de todos os agentes públicos".
Parte dos aparelhos foi enviada à penitenciária 1 de Avaré. Na época, um dos detentos que seria beneficiado era o líder do PCC, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, e outros integrantes da cúpula da facção.
Em entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira, o procurador-geral da Justiça do Estado de São Paulo, Rodrigo Pinho, afirmou apenas que a demissão de Furukawa foi "uma decisão política do governo do Estado".
A saída de Furukawa ocorreu dias depois da série de ataques e rebeliões promovida pelo PCC (Primeiro Comando da Capital) no Estado --motins se espalharam por cerca de 80 unidades prisionais entre os últimos dias 12 e 15. Divergências na condução do caso e na política da segurança pública teriam motivado o pedido de demissão.
Em seu pedido de demissão, Furukawa alegou razões de 'natureza pessoal' para deixar o cargo. Ao aceitar o pedido, o governador agradeceu os serviços prestados e, em despacho, afirmou que a filosofia aplicada no sistema penitenciário por ele "será objeto de análise, reflexão e futuras decisões".
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Furukawa se desligou do cargo nesta sexta-feira. Em uma das entrevistas dadas em meio à onda de ataques atribuídos ao PCC (Primeiro Comando da Capital) em São Paulo, o ex-secretário disse que o dinheiro da compra dos aparelhos não seria do Estado.
Para os promotores Saad Mazloum e Silvio Antonio Marques, o recebimento dos televisores "atenta contra a lei e os princípios da administração pública, notadamente da legalidade, moralidade e lealdade às instituições, valores que devem nortear a conduta de todos os agentes públicos".
Parte dos aparelhos foi enviada à penitenciária 1 de Avaré. Na época, um dos detentos que seria beneficiado era o líder do PCC, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, e outros integrantes da cúpula da facção.
Em entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira, o procurador-geral da Justiça do Estado de São Paulo, Rodrigo Pinho, afirmou apenas que a demissão de Furukawa foi "uma decisão política do governo do Estado".
A saída de Furukawa ocorreu dias depois da série de ataques e rebeliões promovida pelo PCC (Primeiro Comando da Capital) no Estado --motins se espalharam por cerca de 80 unidades prisionais entre os últimos dias 12 e 15. Divergências na condução do caso e na política da segurança pública teriam motivado o pedido de demissão.
Em seu pedido de demissão, Furukawa alegou razões de 'natureza pessoal' para deixar o cargo. Ao aceitar o pedido, o governador agradeceu os serviços prestados e, em despacho, afirmou que a filosofia aplicada no sistema penitenciário por ele "será objeto de análise, reflexão e futuras decisões".
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